Jogadores do Atlético comemoram gol contra o Rio Branco em partida deste domingo| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo

O Atlético confirmou o seu melhor momento no Campeonato Paranaense e largou com vitória no segundo turno, na tarde deste domingo, em Paranaguá. Com gols de Zezinho e Bruno Costa, o Furacão derrotou o Rio Branco por 2 a 1, no Gigante do Itiberê – Valdir anotou para o Leão. Um resultado garantido nos acréscimos, por Bruno Costa, que põe o Furacão na co-liderança do returno.

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Embalado por três vitórias nas quatro últimas rodadas, o Atlético faz, agora, dois jogos em Curitiba. Na quinta-feira, recebe o Nacional de Rolândia. No domingo, joga o clássico contra o Paraná, na Vila Capanema. O Rio Branco, vice-lanterna na classificação geral, faz duas partidas seguidas como visitante, contra Londrina e Toledo.

Mesmo sob um forte calor – os termômetros marcaram 35° C no início da partida --, o jogo foi disputado o tempo todo em um ritmo intenso. Pressionado por jogar em casa e pela necessidade de vencer, o Rio Branco tomou a iniciativa das ações, principalmente com Fabinho e Rodrigo Jesus pela esquerda. O Atlético errava muitos passes, aumentando a pressão alvirrubra. Um cenário que durou 20 minutos, tempo suficiente para Marcelo Tamandaré ter duas boas oportunidades. Na primeira, Santos defendeu. Na segunda, Bruno Costa salvou na pequena área.

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O Atlético equilibrou a partida a partir do momento em que conseguiu ajustar a troca de passes. Zezinho, Harrison, Douglas Coutinho e Júnior Barros tinham dificuldade para se livrar da marcação individual do Leão, mas ainda assim mantinha a bola no campo de ataque. O Rio Branco já se satisfazia em jogar de contra-ataques.

O jogo se encaminhava para o empate no primeiro tempo quando, enfim, Harrison e Zezinho conseguiram se livrar da marcação cerrada e tabelar. Harrison lançou Zezinho na área e o camisa 10 foi derrubado por Valdir. Pênalti claro, cartão amarelo. Zezinho bateu com calma, de pé esquerdo à esquerda de Rodrigo Café, que caiu para o outro lado. Um gol que premiava a eficiência rubro-negra.

Em desvantagem, era natural que o Rio Branco repetisse a pressão do início do jogo. Foi o que aconteceu. A diferença esteve na resistência do Atlético, que durou apenas oito minutos. Após escanteio cobrado pela direita, Valdir subiu de cabeça no segundo pau e a bola entrou se espremendo entre o goleiro Santos e a trave.

O empate desencadeou um período de jogo franco. Os meios de campo praticamente não participavam do jogo. A bola voava direto da defesa para o ataque, sempre rondando os gols. Logo o Atlético perdeu o ímpeto. O Rio Branco, não. Com Fabinho (o melhor em campo), Marcelo Tamandaré e Matheus, pressionava o Atlético, que tratava de afastar a bola da área.

Nos minutos finais, o Atlético voltou a equilibrar o duelo. A partida já se encaminhava para o empate, quando o Furacão teve uma falta pelo lado direito do ataque. Crislan bateu muito mal, baixo. Mas a bola passou pipocando até o meio da pequena área, até encontrar Bruno Costa, que finalizou forte, de pé direito, para desempatar. O Rio Branco ainda teve quatro minutos para tentar o novo empate, mas não conseguiu criar chance real de evitar a vitória rubro-negra.

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