Os erros do Atlético na temporada 2015.
Seis dias após retornar de pré-temporada na Espanha, o time estreou no Estadual com revés em casa para o Foz. Foi o início de um suplício que custaria os cargos de Claudinei Oliveira e Enderson Moreira e findaria na salvação com Milton Mendes no Torneio da Morte. Desde 2012 o time principal não jogava o certame local. O discurso oficial para a mudança foi a necessidade de ritmo de jogo. Nos bastidores, porém, a motivação foi uma briga política relacionada à eleição para a FPF.
O bom início na Série A fez o Furacão esquecer as lições do Torneio da Morte. Após fechar o primeiro turno a três pontos do G4, o clube estabeleceu pretensões que fugiam à realidade do elenco. Mendes fez rodízio no time, sem reconhecer a disparidade qualitativa entre titulares e reservas. O choque de realidade veio a galope. A péssima campanha no returno derrubou a equipe para a metade morna da tabela e custou o cargo de Mendes, esmagando também as ambições de G4.
A promessa de Petraglia de que 2015 seria o ‘ano do futebol’ soa hoje disparatada. O que se viu na Série A foi um elenco carente. No ataque, quando Walter e Nikão não jogam, o time não produz. O mesmo serve para o volante Otávio e para o setor defensivo. A maioria dos reforços não emplacou. Nomes como Hernández, Vilches e Ewandro acumulam aparições regulares. Barrientos nem sequer joga. O comando técnico, antes da vinda de Cristóvão, chegou a sobrar para o aprendiz português Sérgio Vieira.
Ainda pode dar certo...
A conquista do torneio continental pode ser a redenção do ano rubro-negro. Após eliminar o Joinville e sofrer para passar pelo inexpressivo Brasília, o Furacão enfrenta o também modesto Sportivo Luqueño, do Paraguai, nas quartas de final. Chapecoense, River Plate, Defensor, Huracán, Independiente e Santa Fé também estão na briga. Além da polpuda premiação em dólares, o título rende vaga na Libertadores. Seria a primeira conquista internacional na história do futebol paranaense.
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