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Weverton defendeu a cobrança de pênalti batida por D’Alessandro no Beira-Rio. | Carlos Ferrari/Folhapress
Weverton defendeu a cobrança de pênalti batida por D’Alessandro no Beira-Rio.| Foto: Carlos Ferrari/Folhapress

Um dos destaques do Atlético no Brasileiro, Weverton defendeu no revés para o Internacional (2 a 0), no domingo (23), o terceiro pênalti seguido. Marca ainda mais notável considerando o retrospecto do goleiro no Furacão.

Desde junho de 2012 no clube, o camisa 12 nunca tinha barrado um pênalti no tempo normal em partidas oficiais – todas as 14 penalidades anteriores foram gol.

INFOGRÁFICO: Veja como foram as três defesas de pênalti do goleiro Weverton

Dois pênaltis pela Série B em 2012, quatro pela Série A de 2013, um pela Libertadores de 2014, cinco pela Série A de 2014 e outro pela Copa do Brasil de 2014. Em 2015, um foi marcado pelo Paranaense.

“É um momento muito bom da minha carreira. Todo mundo sabe o quanto eu fui cobrado na hora de ser decisivo, de pegar um pênalti”, reconheceu Weverton ao site oficial do clube, após a derrota em Porto Alegre.

‘Rei dos pênaltis’ no Atlético, Marolla comemora ótima fase de Weverton

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Até então, ele praticara somente duas defesas. Nos 6 a 2 contra o Ludogorets-BUL, pelo torneio amistoso Marbella Cup, em 2013, e na decisão em penalidades com o Sporting Cristal-PER, pela Libertadores de 2014. Única em jogo oficial, a intervenção diante dos peruanos foi fundamental. Se Delgado convertesse, o Atlético ficaria pela fase preliminar da Libertadores.

A reviravolta do goleiro começou no duelo com o Avaí, pela 15.ª rodada do Brasileiro. O Furacão vencia por 2 a 1 quando Weverton desviou o chute de Juninho. Depois, o arqueiro ainda evitou os gols de Ricardo Oliveira (0 a 0 com o Santos) e de D’Alessandro.

“Cada um teve a sua importância, Avaí no fim do jogo, com o Santos valeu o empate. É um momento muito especial. Espero vivê-lo por muito tempo. Goleiro sabe que é difícil defender pênalti, tem que ser frio e tranquilo”, explicou o atleticano.

Retrospecto recente do jogador que fez a torcida do Furacão relembrar um antigo ídolo. Na Copa União de 1988, o goleiro Marolla barrou 17 das 44 cobranças contra a meta rubro-negra .

Hoje funcionário do Hospital do Câncer de Jaú-SP, e professor de escolinha de futebol, Marolla comemora a fase do novo “rei dos pênaltis” atleticano: “O Weverton é um grande goleiro, merece o cartaz que está tendo”.

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