Paulo Autuori: excesso de jogos vai obrigar o técnico a mexer na equipe constantemente nas próximas semanas.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Prestes a medir forças com o Coritiba, em seu principal jogo pelo Paranaense , em clássico marcado para o próximo domingo (20), na Arena, o Atlético se vê obrigado a mudar o foco. Antes do Atletiba – e da semifinal da Primeira Liga, contra o Flamengo, em jogo único marcado para a próxima semana, dia 23 –, o Rubro-Negro terá de se preocupar com a estreia na Copa do Brasil. A partida contra o Brasil de Pelotas, nesta quinta-feira (17), às 21h30, fora de casa, é uma espécie de anticlímax.

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Além de interromper a concentração no Estadual, no qual faltando duas rodadas para o fim da primeira fase o time ainda pleiteia uma vantagem para o mata-mata, o confronto no Rio Grande do Sul também é visto como inconveniente pelo desgaste extra que demandará. Caso chegue à decisão da Primeira Liga, o Furacão terá feito ao todo 12 jogos em 40 dias.

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“Absurdo. Impossível você treinar uma equipe e salvaguardar a integridade física de todos. Já falei que sou contra a alteração radical de um jogo para outro, mas pontualmente vamos fazer mudanças”, reclamou o técnico Paulo Autuori. Contra o PSTC, no sábado passado, ele poupou o lateral Léo, o zagueiro Vilches, o volante Deivid, o meia Vinícius e o atacante Walter.

Recém-chegado à Baixada, o treinador precisa encontrar a formação que considere ideal. Assim, repetirá o antecessor Cristóvão Borges é dará oportunidades a todos do elenco até encontrar seus 11 titulares. “Minha ideia é que todos se sintam úteis e participativos. Dar condição para todos lutarem, promover uma disputa sadia entre eles porque quem ganha com isso é a equipe”, afirmou.

A ideia da comissão técnica é tentar minimizar a falta de tempo para treinar e fazer com que o elenco entenda o que o treinador deseja de cada um. “Espero que a equipe possa dar sinais de estar assimilando conceitos. Serão importantes para a construção do jogo que queremos”. Para Autuori, a meta é equalizar o nível dos jogadores para que o time não sinta possíveis trocas. “Quero gerar oportunidades para todos, formar um grupo o mais próximo possível em todos os aspectos. É preciso trabalhar para que quando alguém precise jogar, esteja apto e saiba o que queremos”, concluiu.