O técnico Cristóvão Borges culpou o desgaste dos jogadores de Atlético e J. Malucelli pelo empate por 0 a 0 neste sábado (13), no estádio Janguito Malucelli, pelo Paranaense. Para o treinador, o baixo nível técnico da partida e a perda dos 100% de aproveitamento que o time vinha ostentando na temporada estão diretamente ligados ao cansaço do elenco.
“O desgaste da última partida, com pouco tempo de recuperação, influenciou. As duas equipes poderiam ter rendido mais que isso. São equipes de qualidade. O desgaste teve influência direta na performance dos dois times”, comentou o treinador rubro-negro. Na quarta-feira (10), o Atlético venceu o Rio Branco (2 a 1), na chuvosa Paranaguá, enquanto o Jota encarou o Operário, atual campeão estadual.
Borges aponta que o jogo foi equilibrado, com o domínio da bola e da partida alternando. O treinador atleticano reconhece que o time insistiu muito em uma só alternativa, como jogar a bola para a área tentando encontrar André Lima. “Exageramos em ficar só jogando a bola para a área. Sabíamos que tínhamos um bom cabeceador, mas não precisava tanto. Devíamos procurar a bola no chão”.
Borges tentou corrigir o problema e na segunda etapa o time criou mais, embora tenha oferecido pouco perigo real ao Jota. O Atlético encontrou dificuldades em trabalhar a bola, encontrar espaços e vencer a marcação do adversário. “Quem conseguisse tabelar teria sucesso. Todas as vezes que trocamos passes, a gente passava pela marcação. Mas na vontade de tentar a melhor jogada, insistimos nos mesmos erros”.
O treinador do Furacão garantiu que não faltou ousadia para o time. Para ele, qualquer tentativa de fazer algo diferente esbarrou na condição física dos jogadores. “Com o jogo mais aberto, poderíamos ter criado muitas alternativas pela qualidade que o time tem. Eles queriam isso, mas não conseguiram pela condição física”.
Contra o Cascavel, no próximo domingo (21), Borges promete uma postura bem diferente. “Vocês podem me cobrar por outra performance. No próximo jogo será diferente. A atitude será outra”.