Contratado na semana passada, o técnico Cristóvão Borges é o 50.º técnico do Atlético de Mario Celso Petraglia. O carioca estreiou no comando do Furacão nesta quarta-feira (14), contra o Cruzeiro, na Arena da Baixada.
O número é emblemático e demonstra a alta rotatividade no cargo desde que o dirigente iniciou sua influência - seja direta ou indireta – no clube. Ao todo, são 17 temporadas de Petraglia no Atlético, média de 2,94 treinadores por ano. Isso, sem contar os 14 interinos que também dirigiram a equipe em algum momento e os treinadores do time sub-23.
Para reerguer o Atlético, Cristóvão pega carona na dança das cadeiras do Brasileirão
A ‘Era Petraglia’, começou em 1995, com Zequinha como primeiro treinador. Pouco depois, no ainda no mesmo ano, Pepe assumiu e conduziu o time à elite do futebol nacional.
No fim de 2008, o atual presidente acabou se afastando do dia a dia do Rubro-Negro após a eleição de Marcos Malucelli ao conselho administrativo. O hiato durou até dezembro de 2011, quando o histórico dirigente venceu a eleição e reassumiu o time na Série B.
De todos os comandantes que sentaram no banco de reservas do Furacão, somente sete conseguiram terminar uma temporada e, na sequência, iniciar outra sob olhar de Petraglia. Os sobreviventes são Abel Braga (1997-1998), Vadão (1999-2000 e 2006-2007), Geninho (2001-2002), Mário Sérgio (2003-2004), Ney Franco (2007-2008), Ricardo Drubscky (2012-2013) e Claudinei Oliveira (2014-2015).
Somente em 2015, o Furacão já teve Claudinei, Enderson Moreira e Milton Mendes no comando.
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