Anunciado como novo treinador do Atlético neste domingo (5), Cristóvão Borges terá nove dias de trabalho até estrear contra o Cruzeiro (14/10), na Arena da Baixada.
Tempo que o técnico acredita ser suficiente para começar a implantar sua filosofia e recuperar o moral do elenco rubro-negro. O Furacão não vence no Brasileiro há sete rodadas e perdeu as últimas cinco partidas.
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O baiano de 56 anos desembarca no CT do Caju nesta segunda-feira (5) e só não terá o zagueiro Vilches, convocado para a seleção chilena, à disposição para o período de treinamentos.
“Isso [tempo] será ideal. Nos meus últimos trabalhos, a assimilação foi rápida. Então tenho certeza que esse tempo nos ajudará e será importante para a adaptação dos jogadores”, disse o treinador ao site oficial atleticano.
“Temos uma equipe jovem, mas com potencial. Espero que as coisas se encaixem bem”, acrescentou.
Atleta do próprio Furacão em 1983 e 1985, com dois títulos estaduais no currículo, o substituto de Milton Mendes garante que sua identificação com o clube é um fator positivo. Ainda mais pelo início com três partidas seguidas na Baixada. Além da Raposa, o calendário mostra Corinthians (18/10) e Sportivo Luqueño (21/10), pela Sul-Americana.
“Tenho uma história no clube. Minhas passagens foram com títulos. Isso fica marcado e me aproxima do clube. Então, estou muito à vontade e me sinto voltando para casa”, afirmou. “Desde que eu era jogador, sei da importância deles [torcida], que jogam junto e empurram. Isso influência muito e intimida o adversário. É difícil jogar na Arena e será muito bom ter a torcida ao nosso lado”, ressalta.
O currículo de Cristóvão ainda é bem recente como treinador. O Furacão é apenas o quinto time que ele assume. Seu debute foi em 2011, no Vasco, onde foi vice-campeão brasileiro. Depois, passou por Bahia, Fluminense e Flamengo, demitido em agosto.
Ao todo, tem 54,5% de aproveitamento em 193 partidas.
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