Os atacantes Crysan e Douglas Coutinho, do Atlético, parecem seguir em 2017 o mesmo caminho traçado pelo meia Marcos Guilherme recentemente. Antes considerados joias da base do clube, agora enfrentam muita pressão da torcida rubro-negra.
Os dois jovens atletas tiveram passagens ruins recentes longe da Baixada e voltaram ao Furacão para uma espécie de última chance na equipe que os revelou. Mas o futebol apresentado está longe de convencer os atleticanos.
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Crysan, de 20 anos, ganhou chance no sub-23 do Atlético em 2014. Tinha status de grande revelação. No ano seguinte, porém, chegou a ser afastado do elenco por problemas disciplinares – foi flagrado em uma “noitada” na véspera do jogo contra o Atlético-MG, pelo Brasileirão. Na temporada passada, acabou emprestado ao Oeste para a disputa da Série B.
Ele voltou ao CT do Caju em janeiro e não pode reclamar de falta de chances. É o segundo jogador mais utilizado por Paulo Autuori no ano – participou de 12 jogos.No entanto, são apenas duas bolas na rede. A paciência do torcedor parece ter se esgotado. Escalado como titular no último clássico contra o Paraná, na Arena, ouviu os gritos da arquibancada pedindo por sua saída e a entrada de Felipe Gedoz com menos de 30 minutos de partida. Crysan acabou sacado no intervalo.
O caso de Douglas Coutinho é semelhante. No início da carreira, o atacante de 23 anos ganhou muita badalação, principalmente pela campanha no Paranaense de 2013, quando comandou o sub-23 rubro-negro até a final do torneio, marcando 11 gols. Em novembro de 2014, o Atlético negociou 70% dos direitos econômicos do atacante com o grupo Doyen por 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 14 milhões na época)
Ele foi emprestado ao Cruzeiro e ao Braga, de Portugal, mas não se firmou. Neste retorno ao Furacão, participou de 11 jogos e marcou apenas um gol.
As duas trajetórias seguem o mesmo roteiro da enfrentada por Marcos Guilherme. O meia era tido como a grande promessa no CT do Caju desde os 15 anos de idade. Foi desejado por diversos clubes do Brasil antes de se tornar profissional e apontado por Mario Celso Petraglia como o maior talento atleticano dos últimos anos.
Depois de impressionar no Paranaense 2014, caiu de rendimento e passou a ser alvo de constantes críticas dos torcedores. Nos jogos na Arena da Baixada, no ano passado, era vaiado assim que pegava na bola e passou a ser preservado dos duelos em Curitiba. Sem clima no clube, o jogador de 21 anos foi emprestado ao Dínamo Zagreb, da Croácia, até a metade de 2018.
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