Aos 32 anos, dez depois de ter deixado o Brasil para atuar na Europa, o zagueiro Paulo André voltou a falar como jogador Atlético nesta quarta-feira (6). Sonho antigo da diretoria, que tentou contratá-lo no ano passado, o experiente defensor fez questão de mostrar gratidão ao clube e garantir que ainda tem muito fôlego para resgatar o sistema defensivo atleticano, um dos mais criticados setores da equipe em 2015.
Bem ambientado, aproveitou para logo de cara provocar seus companheiros a “comprar” a causa atleticana. Segundo Paulo André, o ambiente do grupo é determinante na busca por resultados e títulos. “Vitórias sempre são bem-vindas e é fundamental que se inicie bem o ano. O ambiente tem de ser vitorioso. O jogador precisa gostar de ganhar. Sei que isso existe na alma do Atlético e precisamos trazer isso de volta para o grupo”.
Na análise do defensor, esse clima vai balizar o trabalho da equipe o ano todo, a começar pelo Estadual. Dia 31, contra o Operário, em Ponta Grossa. “Os jogadores que chegam precisam criar essa coesão de um time forte para brigar por todos os títulos. No Paranaense, sabemos da rivalidade e precisamos vencer para comemorar os títulos”, disse.
Paulo André deixou o Rubro-Negro no fim de 2006 para atuar no Le Mans, da França. Lá permaneceu por quatro temporadas, quando voltou ao Corinthians. Depois, desbravou o futebol chinês, atuando pelo Shanghai Shenhua em 2014, antes de voltar ao Brasil, para defender o Cruzeiro no ano passado.
É muito bom voltar para casa. Prometi que voltaria e hoje realizo esse sonho, num momento muito importante da minha carreira. Espero retribuir essa confiança com vontade, garra e determinação. Não tenho lesões há tempos, me sinto muito bem fisicamente para contribuir com o clube
“É muito bom voltar para casa. Prometi que voltaria e hoje realizo esse sonho, num momento muito importante da minha carreira. Espero retribuir essa confiança com vontade, garra e determinação. Não tenho lesões há tempos, me sinto muito bem fisicamente para contribuir com o clube”, avaliou.
Zaga reforçada
O nome e a história de Paulo André acabaram por roubar a atenção na entrevista em que o clube também apresentou os zagueiros Thiago Heleno, que veio do Figueirense, e Léo Pereira, jogador do próprio Atlético, que disputou a Série C pelo Guaratinguetá.
A decisão de apresentar Léo como reforço chamou a atenção. “Queremos deixar claro para nosso torcedor e para a mídia que ele tem a mesma importância que o Thiago e o Paulo. O torcedor precisa encará-lo como reforço, pois investimos muito para tê-lo com a gente ao longo dos últimos anos. É a nossa base que vai sustentar um time campeão”, disse o diretor de futebol Paulo Carneiro.
Léo Pereira gostou da iniciativa e garantiu estar mais maduro para corresponder à grande expectativa criada sobre seu futebol desde as categorias de base. “É um ponto positivo isso que o clube está fazendo, inclusive para o futebol brasileiro. Termos esse contato com o torcedor e não sermos só mais um”.
Já Thiago Heleno sabe que a disputa pela vaga de titular será grande. Além de Paulo André e Léo Pereira, ele terá de superar a concorrência de Cleberson e Vilches. Este último tem contrato vencendo, mas o Atlético negocia sua permanência.
“Fui contratado para dar o meu melhor e continuar o que vinha fazendo no Figueirense, ou até mais. Posso prometer para o torcedor que vontade, determinação, inclusive nos treinos, não vão faltar. Darei o meu melhor para jogar o quanto antes”, falou Thiago Heleno.
Nesta quinta-feira, o Atlético continua as apresentações com os laterais Pará e Léo. No dia seguinte será a vez dos atacantes Anderson Lopes e André Lima.
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