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Pedro Botelho entrou na etapa final e ajudou a equilibrar o Atlético | Antonio Cícero/ Estadão
Pedro Botelho entrou na etapa final e ajudou a equilibrar o Atlético| Foto: Antonio Cícero/ Estadão

Desconhecido, Dráusio estreia após dois meses

Apresentado pelo Atlético no início de maio, o zagueiro Dráusio chegou ao CT do Caju como mais uma das contratações desconhecidas feita pela diretoria em 2013. Ontem, dois meses depois, quando o defensor de 21 anos se tornou o 54º atleta a vestir a camisa rubro-negra na temporada, foi seguro e deixou boa impressão na estreia contra o Paysandu, pela Copa do Brasil. "Não tive a estreia perfeita, mas foi boa porque a defesa não levou gol", comentou o jogador após o empate.

Seu último clube foi o Paulista de Jundiaí, mesmo time onde Vagner Mancini despontou como treinador, em 2005, com a conquista da Copa do Brasil. "Empate não é um resultado de se jogar fora, mas a gente esperava um pouco mais", admitiu. Apesar de não retornar de Belém com a vitória, o zagueiro acredita que já foi possível notar a diferença de estilo do novo comandante para o antigo, Ricardo Drubscky, demitido na semana passada.

"Ele [Mancini] prioriza a marcação. Deixou o Juninho mais fixo. O Ricardo atacava bastante, tinha confiança no ataque. Já o Mancini é mais seguro na parte defensiva", destacou o camisa 55, que atuou no lugar de Luiz Alberto, 35, poupado da viagem ao Pará.

A "vida nova" mencionada pelo técnico Vagner Mancini ainda não chegou ao Atlético, mas na estreia do novo treinador, ontem, no empate sem gols com o Paysandu, o time pelo menos respondeu bem defensivamente. Em Belém, a zaga rubro-negra – a pior do Brasileiro, com 14 gols sofridos – terminou invicta pela primeira vez em oito jogos. Para avançar às oitavas de final da Copa do Brasil, o Furacão precisa vencer na próxima quarta-feira, às 19h30, na Vila Capanema.

"Acho que isso mostra a evolução em cima do que foi visto no domingo [derrota no Atletiba] e também no aspecto defensivo. A equipe não sofreu gols, o que vinha nos atormentando. Acabou não fazendo, mas no aspecto geral a estreia foi boa", comentou Mancini, que fez cinco mudanças em relação ao clássico.

Sem o volante Bruno Silva, o meia Everton e o zagueiro Luiz Alberto, poupados, foram testados Felipe, Marcelo e o estreante Dráusio. A principal novidade, porém, ficou por conta da lateral-esquerda. Pedro Botelho, frequentemente contestado pela torcida pelo comportamento extracampo, foi para a reserva. Jonas, contratado no início do ano com status de titular, atuou pela direita, enquanto Léo foi deslocado para o lado oposto.

E foi justamente pelos flancos que o Papão levou mais perigo na primeira etapa. O goleiro Weverton, com três intervenções, salvou a meta paranaense antes do intervalo. O veterano Iarley e o veloz Iago Pikachu eram os responsáveis pelas principais jogadas.

O Paysandu de Givanildo Oliveira também começou melhor no segundo tempo, mas não teve frieza para abrir o placar. O contragolpe era a principal arma atleticana, com marcação forte e tentativa de ligação rápida ao ataque. A partir da metade da etapa final, após a entrada de Botelho no lugar de Jonas e de Marcão na vaga de Éderson, o Atlético passou a ser mais perigoso.

Manoel teve duas chances para marcar e parou no goleiro Marcelo. O mesmo aconteceu com Zezinho. Nos acréscimos, o Papão ainda ensaiou uma pressão, mas a trave salvou a cabeçada de João Neto. "Agora é mudar o foco para o Brasileiro, onde não estamos bem. Temos de jogar bem e ganhar do Corinthians", pediu Jonas, citando o próximo compromisso do Atlético, no domingo, às 16 h, na Vila Capanema. "O que importa é que a equipe não tomou gol", completou o volante Juninho.

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