A suspensão do atacante Marcão, pelo terceiro cartão amarelo, obrigou o técnico Ricardo Drubscky a resgatar Fernandão, um substituto pouco eficiente para vestir a camisa 9 do Atlético na partida de amanhã contra o Bragantino, às 16 horas, em Bragança Paulista. Mais do que a necessidade de encontrar um novo avante, o desfalque escancarou, novamente, a escassez de opções do elenco rubro-negro para o ataque.
O ex-palmeirense não agradou a torcida nos dez jogos que fez pela Segundona. Quando esteve em campo, foi alvo de vaias, provocadas pela baixa produtividade: marcou apenas duas vezes contra Joinville na estreia da competição e contra o Barueri, na 4.ª rodada. Ou seja, um gol a cada cinco partidas.
Já o titular Marcão demonstra em números a distância que detém para o substituto. Em 12 jogos anotou seis gols média de um a cada duas partidas.
Apesar dessa diferença, o treinador não demonstra preocupação por não ter o dono da posição em campo. "Lógico que quem está jogando mais é porque, por um motivo ou outro, tem rendido mais e por isso é titular. Mas podemos ter grandes surpresas com os jogadores que entram", comentou.
Drubscky prefere ver um lado positivo diante dessa situação. "Podem variar as características, mas nada que crie um caos na equipe. Pode-se perder alguma coisa, mas ganha-se outra. Eu sempre acredito que podemos ganhar algo", completou.
Embora tenha um desempenho abaixo da média para um atacante, Fernandão supera Tiago Adan, outro postulante à vaga de Marcão. Artilheiro do Paranaense pelo Arapongas, não deu resultado no Atlético. Com apenas um gol em 13 jogos disputados, perdeu a disputa para o confronto de amanhã.
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