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Zagueiro Manoel lamenta derrota na final da Copa do Brasil. Furacão tenta se reerguer no Campeonato Nacional | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Zagueiro Manoel lamenta derrota na final da Copa do Brasil. Furacão tenta se reerguer no Campeonato Nacional| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Desembarque

O Atlético chega às 10 horas de hoje, no Aeroporto Afonso Pena, sem a esperada taça de campeão da Copa do Brasil na bagagem, mas com pouco tempo para lamentar a perda do título. No domingo o time volta a campo pelo Brasileiro, às 19h30, contra o Santos, em São José do Rio Preto. É a chance que restou para o Furacão voltar à Libertadores após nove anos. O time depende apenas de si. Caso derrote o Peixe e o Vasco, na última rodada, em Joinville, assegura o vice-campeonato e a passagem direta à fase de grupos. O torcedor rubro-negro deve voltar a ver o time vice-campeão da Copa do Brasil em ação em Curitiba somente na estreia da Libertadores, em janeiro (se jogar a primeira fase) ou fevereiro (passagem direta à fase de grupos). No Campeonato Paranaense, será repetida a estratégia de usar o time sub-23.

O vice-campeonato na Copa do Brasil faz o Atlético voltar toda a sua atenção para o Campeonato Brasileiro. O pontos corridos é o único caminho para a volta do "El Paranaense", apelido pelo qual o clube ficou conhecido nas suas três participações anteriores da Libertadores. O Furacão é o time do estado com maior currículo internacional.

O Atlético é o atual vice-líder do Nacional, com 61 pontos. Leva vantagem sobre o Grêmio no saldo de gols e está três pontos à frente do Botafogo, quinto colocado.

Confirmar o vice-campeonato é a garantia de entrar direto na fase de grupos, que começa dia 13 de fevereiro. Caso fique em terceiro, o Atlético terá de jogar a primeira fase, duas semanas antes. A quarta posição não é garantia de vaga, que pode ser perdida caso um brasileiro vença a Sul-Americana. Seja por qual via, este representante brasileiro também terá de jogar a preliminar.

Com a definição da Copa do Brasil, são 22 times definidos para a Libertadores. O torneio dificilmente terá o gigante Boca Juniors, apenas com chance matemática de classificação. Também está fora o Olímpia, atual vice-campeão. Da Argentina, os adversários mais perigosos são Newell’s e Vélez. O Uruguai terá os grandes Nacional e Peñarol. O Nacional de Medellín e o Flamengo são outros campeões já com lugar assegurado.

Com ou sem Libertadores, a diretoria do Atlético terá de trabalhar bastante para preservar a base do elenco. São 15 jogadores com contratos terminando em dezembro. Há titulares absolutos como Léo, Paulo Baier, Everton e Luiz Alberto. Jogadores importantes, como Zezinho, Bruno Silva, Róger e Dellatorre. Também peças pouco utilizadas, casos de Ciro, Maranhão, Fran Mérida, Jonas, Marco Antônio, Rodrigo Biro e William Rocha.

Paulo Baier já acertou a renovação. Léo, emprestado pelo Vitória, já revelou o desejo de continuar. A diretoria rubro-negra confia na manutenção do elenco. Mesmo com a certeza de que a boa temporada fará crescer o assédio sobre o elenco.

"O Atlético tem caixa para manter o grupo. Vamos procurar manter todo mundo. Vamos reformar contratos e ter a contratação de novos jogadores, para melhorar ainda o elenco para o ano que vem. Acho que vamos manter quase a totalidade deste grupo", afirmou o diretor de futebol Antônio Lopes, em entrevista ao SporTV.

O mesmo vale para o técnico Vagner Mancini. Antes do primeiro jogo da final, o presidente Mário Celso Petraglia revelou a intenção de manter o treinador, também com contrato a vencer no fim do ano.

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