Em alta
Dellatorre
O grande nome da vitória entrou no segundo tempo e mostrou estrela ao abrir o marcador na primeira vez em que tocou na bola. Dellatorre era dúvida para a partida, mas sua confirmação acabou virando a melhor notícia para o Atlético. Para coroar a performance, aos 45/2º o camisa 11 recebeu de Cléo na entrada da área, dominou e mandou de esquerda no ângulo de Tiago Volpi, fechando a vitória com um golaço.
Em baixa
Marcos Guilherme
O camisa 10 do Furacão teve atuação apagada, mas acabou marcado pela torcida após perder um gol feito, mandando a bola na trave do Figueirense. As vaias recebidas custaram caro ao armador, que acabou substituído por Dellatorre no intervalo e o atacante acabou como o grande nome do jogo. "A bola bateu no meu pé, não tive o que fazer. Torcedor é assim mesmo, quando as coisas estão ruins, pega no pé de alguém", lamentou Marcos, sobre o seu lance capital.
7
É o número de jogos que o Atlético venceu em casa. A Arena se transforma na maior aliada na briga contra o rebaixamento. Foram 25 pontos nas 14 partidas como mandante, contra apenas dois triunfos e 9 pontos no mesmo número de compromissos fora. No próximo fim de semana, o time volta à Baixada para receber o Flamengo. O apoio do torcedor é fundamental para que esse número aumente e o fantasma da Série B fique mais distante, restando dez rodadas para o fim do Brasileirão.
Não foi fácil, mas o Atlético conseguiu se recuperar no Campeonato Brasileiro ao vencer o Figueirense por 3 a 0, ontem à noite, na Arena da Baixada. Dellatorre (2) e Bady foram os artilheiros do triunfo. Se o Furacão não subiu muito na tabela com 34 pontos, a equipe só ganhou a 14.ª posição dos catarinenses -, a vitória teve grande valor para o time de Claudinei Oliveira, que se afasta da zona de rebaixamento, abrindo quatro pontos para o primeiro time da área da degola.
INFOGRÁFICO: Confira a sequência de jogos do Atlético no Brasileiro
O resultado também serviu para quebrar um tabu histórico diante do Figueirense o Atlético jamais havia saído vencedor de um confronto contra os catarinenses em Curitiba. Antes da vitória de ontem, em oito partidas foram cinco empates e três derrotas. O jogo, no entanto, não foi simples como o placar aparenta. O primeiro tempo, no qual o Furacão chegou a ter 75% de posse de bola, terminou sem gols, com Marcos Guilherme caindo em desgraça ao perder grande chance, mandando a bola na trave de Tiago Volpi.
Vaiado pelos torcedores a cada toque na bola, o meia deixou o gramado abatido, mas justificou o lance dizendo que foi involuntário. "Não tive o que fazer, mas eu não posso me esconder nessa hora", afirmou o camisa 10, que foi substituído por Dellatorre no intervalo. A alteração não poderia ter sido mais feliz. Com apenas cinco minutos, o atacante recebeu passe de Sueliton e, em seu primeiro toque na bola, balançou a rede pela primeira vez, arrancando o grito de gol do torcedor.
O gol mudou a dinâmica da partida. O Figueirense sentiu o golpe e o Atlético, mais tranquilo, passou a tocar a bola e deixar o tempo passar, com direito a mais duas bolas na rede, de Bady e Delatorre, em uma pintura nos minutos finais. "Tive a felicidade de cortar e bater. Tentei chutar tirando do goleiro. Fui feliz ao fazer o gol e dar a vitória ao Atlético", afirmou o jogador, que não escondeu o alívio em devolver a alegria aos atleticanos. "O mais importante é fazer os três pontos em casa, estávamos precisando", avaliou.
Na próxima rodada, o Atlético volta a jogar na Arena. O adversário será o Flamengo, que vem de um convincente 3 a 0 sobre o líder Cruzeiro. Nenhum dos jogadores pendurados recebeu cartão amarelo e, com o retorno de Douglas Coutinho, que defendeu a seleção brasileira sub-21, o Furacão terá força total para mais uma partida importante na luta pela permanência na Série A.
Rodada acirra briga no Z-4
O fim de semana do Campeonato Brasileiro teve como destaque várias vitórias das equipes que brigam contra o rebaixamento dos 12 piores times da competição, oito saíram com três pontos. A grande consequência disso é a briga mais acirrada para se manter na Série A em 2015. Para o Atlético, o triunfo sobre o Figueirense foi importante, no primeiro da sequência de jogos decisivos para a permanência na elite. Com 34 pontos, o Furacão ultrapassou os catarinenses, que estacionaram nos 32. No próximo fim de semana, o adversário será o Flamengo, 10º colocado, com 37 pontos e ainda ameaçado pelo fantasma da Segundona, apesar da vitória sobre o líder Cruzeiro, ontem.
Até o fim da temporada, o Atlético receberá ainda na Arena da Baixada o Atlético-MG (47 pontos), Sport (36), Santos (42) e Goiás (37), enquanto terá como rivais fora de casa Criciúma (30), Fluminense (42), Botafogo (29), Bahia (30) e Palmeiras (34). Para afastar o fantasma da Segundona, grande parte do sucesso rubro-negro passará por evitar que os concorrentes ganhem terreno na tabela. No momento, a distância para a zona da degola é de quatro pontos o Bahia abre o Z-4, tendo a companhia de Criciúma, Botafogo e Coritiba.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego
Deixe sua opinião