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 | Hugo Harada/Gazeta do Povo
| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Contratado pelo Atlético no final de maio de 2012 para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B, o goleiro Weverton completou três anos de clube no último sábado (30), na vitória atleticana por 2 a 1 sobre o Joinville, fora de casa. E o arqueiro passou de aposta do time que disputaria o acesso a ídolo da torcida e principal referência no elenco atleticano nas 146 partidas que disputou com a camisa rubro-negra até aqui.

Após algumas partidas na reserva do Furacão em sua chegada, por opção do então treinador uruguaio Juan Ramán Carrasco, Weverton assumiu a titularidade no dia 16 de junho de 2012, no empate sem gols com o Goiás, no Estádio Fernando Charbub Farah, em Paranaguá, na sexta rodada da Série B. A queda de Carrasco e a chegada de Jorginho ao clube – técnico com quem foi campeão da Segunda Divisão em 2011, com a Portuguesa – foram decisivas para que Weverton fosse promovido à titularidade.

Naquele ano, o arqueiro foi recordista de jogos em sequência pelo Furacão (32) e começou a sedimentar sua posição como um dos principais atletas do elenco atleticano. Mesmo diante dos maus resultados do time no início da Série B, que resultaram na queda de Jorginho, as boas jornadas do guarda metas ajudaram a consolidar o jogador como o titular com a chegada de Ricardo Drubscky.

Se 2012 terminou com o goleiro ainda sofrendo com certa desconfiança da torcida, 2013 foi o ano da afirmação para Weverton, que participou de todas as 51 partidas que o Atlético fez na temporada com sua equipe principal, pelo Brasileirão e pela Copa do Brasil – o Rubro-Negro criou neste ano um time alternativo para a disputa do Campeonato Paranaense.

A campanha da temporada, que levou o clube ao terceiro lugar no Brasileirão e à Libertadores da América, além do vice-campeonato da Copa do Brasil, contou com colaboração significativa do arqueiro. Capitão e porta-voz da equipe, o jogador ganhou destaque justamente na pior fase da temporada, quando o clube perdeu o título nacional para o Flamengo.

Na ameaça de ver a temporada ruir graças a uma discussão entre o presidente do clube, Mario Celso Petraglia, e o então treinador, Vagner Mancini, após a final da competição, o goleiro passou a chamar a responsabilidade para si, pedir foco aos companheiros e desviar a atenção dos problemas extra-campo do clube. A tática deu certo, o Furacão chegou entre os três melhores no nacional, conquistando a vaga na competição continental, e Weverton viu consolidada sua importância no elenco rubro-negro.

Em 2014, a liderança do arqueiro ficou ainda mais evidente. Diante da eliminação precoce da Libertadores, sob o comando de Miguel Ángel Portugal, e da relação entre o treinador e os jogadores, o goleiro assumiu perante o presidente Petraglia a posição do elenco, contrário à manutenção de Portugal no comando atleticano. Foi colocado na reserva por conta do episódio e sua saída do Atlético chegou a ser especulada, mas o problema foi contornado internamente e o arqueiro reassumiu a titularidade na terceira rodada do Brasileirão, sendo o capitão da equipe que conseguiu uma arrancada final e livrou o clube de novo rebaixamento, finalizando com o Furacão na oitava posição na tabela.

O primeiro semestre de 2015 serviu para Weverton sacramentar sua liderança diante do elenco atleticano. Com experiência, o capitão foi chave durante o período mais conturbado do clube na temporada. Correndo risco de queda na disputa do Torneio da Morte do Campeonato Paranaense, o time do Atlético se viu intensamente pressionado, foi vaiado em todas as partidas da competição mas teve no guarda redes a sustentação para a juventude do elenco.

Diante da atual situação do goleiro no grupo atleticano e do conhecimento que Weverton tem do clube – é o segundo jogador com mais tempo de casa no atual elenco, atrás apenas do volante Deivid – o atleta carrega o rótulo de principal jogador da equipe para o Campeonato Brasileiro, apesar de ter a companhia de outro nome de peso, o do atacante Walter.

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