Para fazer frente a mais de 50 mil flamenguistas na noite desta quarta-feira (12), às 21h45, o Atlético contará nas arquibancadas do Maracanã com um experiente grupo de embaixadores do Furacão em terras cariocas. A equipe comandada por Paulo Autuori enfrenta o Flamengo,em duelo válido pela terceira rodada do grupo 4 da Libertadores.
Com mais de uma década de existência, a Embaixada Atleticana no Rio de Janeiro é formada por cerca de 60 integrantes, em sua vasta maioria curitibanos radicados na capital fluminense. Atual presidente da confraria, que se identifica no estádio com bandeira própria, o engenheiro Leonardo Clemente, 40 anos, garante que o grupo tem potencial para fazer frente à avalanche de torcedores dos donos da casa.
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“Vai ser difícil, mas temos experiência. Em 2013, estávamos na final da Copa do Brasil, naquele jogo antológico. Eram mais de 7 mil atleticanos no Maracanã”, relembra, sobre o confronto decisivo que acabou com título do Flamengo.“Até me arrepio. Perdemos, mas foi um espetáculo fascinante”, conta.
A Embaixada recepcionará também parte dos atleticanos que viajaram de Curitiba ao Rio apenas para assistir o jogo desta quarta. Segundo Clemente, um bom volume de rubro-negros é aguardado. “Como o pessoal do nosso grupo tem de trabalhar hoje, nos encontraremos apenas por volta das 19 horas na casa de um dos integrantes. Em seguida, caminharemos juntos cerca de 20 minutos até o Maracanã”, adianta.
Já os atleticanos que saíram de Curitiba se encontrarão nas areias da praia de Ipanema por volta das 16 horas, onde farão o “aquecimento” antes de rumarem ao Maracanã.
Em busca de uma nova casa
É regra. Basta o Atlético entrar em campo, em qualquer lugar do país, que a Embaixada logo se reúne no Rio de Janeiro para acompanhar o time do coração. Nos últimos anos, o ponto de encontro ficava em um bar em Botafogo. Com o fechamento do estabelecimento em março deste ano, os “atleticanos cariocas” buscam agora um novo abrigo.
“Estamos buscando candidatos a nos acolher”, brinca Clemente. A organização dos eventos, assim como os debates sobre as performances do Furacão, por sua vez, acontecem via Whatsapp. “Às vezes, a gente faz encontros temáticos. A gente já fez até barreado no Rio, com todas as famílias participando. É um grupo bem sadio de amizades”, conta o engenheiro, falando sobre o prato típico paranaense.
Palpites e apostas
Por fim, Clemente faz uma projeção do duelo desta noite pela Libertadores. E revela a série de apostas que os curitibanos que vivem no Rio elaboraram com os amigos flamenguistas que acabaram fazendo no tempo de vivência no Rio de Janeiro. “O Weverton vai ser muito importante. E venceremos por 1 a 0, gol do General Heleno”, aposta. “O que mais tem no Rio é flamenguista. Então tem muita aposta. E o detalhe é que, se der empate, todo mundo perde. Aí vamos juntos para o bar beber”, completa.