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Éderson (dir) voltou a balançar as redes diante do Náutico | W. Correia Neto / Futura Press / Folhapress
Éderson (dir) voltou a balançar as redes diante do Náutico| Foto: W. Correia Neto / Futura Press / Folhapress

Na correria, uma das marcas registradas da ‘gestão’ Vagner Mancini, o Atlético goleou o lanterna Náutico por 4 a 1, ontem, na Arena Pernambuco, e ganhou terreno no G4, onde não será ameaçado nesta rodada.

Com o resultado o Rubro-Negro fez a sua parte e encostou no líder Cruzeiro, com apenas um ponto a menos. Viu, porém, sua ascensão à vice-liderança – posto não ocupado pelo clube desde a campanha de 2004, quando foi o segundo colocado no Brasileirão, – barrada pelo triunfo gremista sobre a Ponte Preta, por 1 a 0, ontem.

A equipe ainda pode confirmar neste domingo o avanço de uma posição no fechamento da rodada (de 4.º para 3.º), caso o Botafogo tropece no São Paulo.

Além disso, ganhou ainda mais embalo para receber o Santos, na quarta-feira, com previsão de nova lotação na Vila Capanema. Pelo Nacional, o Atlético não perde desde o Atletiba, dia 14/7 – 10 partidas de invencibilidade.

Com passagem pelo Furacão em 2012, o técnico Jorginho alertava às vésperas do confronto que a atual postura do Timbu não seria suficiente para enfrentar o Rubro-Negro. E não foi mesmo. A esperada superioridade atleticana diante do frágil oponente foi confirmada logo aos 4 minutos, com o gol de Léo, em um arremate sem ângulo perto da linha de fundo após o passe de Everton.

A vantagem precoce deu tranquilidade para o Atlético se acomodar sem jogadores importantes como Manoel, Pedro Botelho e Paulo Baier. Diante dos desfalques, a equipe não repetiu no primeiro tempo o desempenho envolvente das últimas partidas. Ainda assim, aos 18 minutos já abria 2 a 0 no placar, graças à contribuição de Everton.

Sem alternativas para reagir, Jorginho mudou a equipe ainda no primeiro tempo, com a entrada Belusso no lugar de Oziel. Os anfitriões até conseguiram se aproximar da meta rubro-negra, mas a falta de qualidade nos arremates ‘honrava’ a pior artilharia do Brasileiro, até Oliveira descontar, aos 41.

Foi apenas o nono gol pernambucano no Nacional. Mas serviu para animar a equipe, que voltou melhor no segundo tempo. Pressionou, arriscou e ficou perto do empate. "Abrimos 2 a 0 e acabamos segurando um pouco [o ritmo], até porque o calor acabou dificultando um pouco, e o Náutico cresceu com o apoio da torcida", reconheceu o zagueiro Luiz Alberto.

Até, Éderson confirmar com dois gols a nona vitória da era Mancini, que conta ainda com quatro empates e apenas um tropeço. Agora são 12 gols na conta do artilheiro. "O resultado é fruto de muito trabalho. Tentamos aproveitar as oportunidades para ajudar o Atlético. Sempre me movimentando bastante para aparecer e marcar", comemorou o veloz goleador.

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