Adriano substituiu Éderson e jogou por sete minutos em sua estreia pelo Atlético| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A torcida pediu e o desejo foi atendido. Aos 40 minutos do segundo tempo da partida contra o The Strongest (BOL), o atacante Adriano entrou em campo pela primeira vez com a camisa Atlético. Substituindo Éderson, o Imperador foi ovacionado pela torcida que lotou a Vila Capanema na vitória por 1 a 0 nesta quinta-feira (13), pela Libertadores.

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No gramado, Adriano teve pouco tempo para mostrar serviço. Não chutou ao gol, mas mostrou disposição e até realizou um desarme. E mesmo com apenas sete minutos em campo, não descarta disputar a Copa do Mundo pela seleção brasileira.

"Se for impossível, é melhor desistir. Quando pensei que era impossível voltar por causa das contusões, hoje estou aqui. Como disse, trabalhando, melhorando, quem sabe Deus me abençoa. Sei que é difícil, não impossível", disse o camisa 30, herdada de Paulo Baier.

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No CT do Caju desde 2 de dezembro para recuperar a forma física, Adriano voltou a jogar após mais de dois anos. Ele tem contrato de produtividade com o Furacão até o fim da temporada, mas por enquanto tenta ganhar seu espaço aos poucos, assim como retomar a boa forma física.

"Fiz duas operações no tendão [de Aquiles do pé esquerdo]. Isso meio que me confundiu, fiquei indeciso sobre o que ia fazer. Pensava que seria um pouco complicado voltar por causa do tendão, ainda mais que sou alto. É óbvio que o tendão não está 100%, estou tendo de fazer fisioterapia todo dia, fortalecer a panturrilha para voltar o mais rápido possível", afirmou, com um sorriso no rosto.

"Estou muito feliz. Depois de tenta coisa que passei, poder estar vestindo a camisa de um clube em uma competição tão importante como a Libertadores... Estou muito emocionado. Só Deus e minha família sabem o que passei".

Sem avaliação

Os sete minutos que Adriano disputou em seu retorno ao futebol não tiveram avaliação do técnico Miguel Ángel Portugal. Para o treinador, o mais importante foi proporcionar um momento de alegria ao atacante de 31 anos, que voltou a jogar após 700 dias.

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"Não podemos fazer avaliação porque foi muito curto. O mais importante é a sensação que ele teve, sua participação na partida, sua volta aos campos e a alegria. Para nós, isso é o principal", destacou o espanhol.