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Bruno Mineiro e               Ligüera durante o frustrante empate do Atlético com o Palmeiras na Vila Capanema: Furacão vai ter de vencer em São Paulo para avançar | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Bruno Mineiro e Ligüera durante o frustrante empate do Atlético com o Palmeiras na Vila Capanema: Furacão vai ter de vencer em São Paulo para avançar| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Série B

CBF dá até terça-feira para o Furacão indicar sua casa "temporária"

Antônio Senkovski, especial para a Gazeta do Povo

O Atlético ganhou um último fôlego para definir onde manda seus jogos na Série B do Campeonato Brasileiro. O prazo informal dado pela CBF para a indicação da casa rubro-negra, de dez dias antes do primeiro jogo como mandante, terminaria ontem, levando em consideração a tabela original do clube na competição. Mesmo tendo adiado o que seria o compromisso inicial do time em Curitiba do próximo dia 25 para 5 de junho, a entidade esperava que o Furacão resolvesse seu impasse até ontem – o que não ocorreu.

Com o ajuste da tabela da Segundona, anunciada no dia 11 de maio para que o time disputasse as quartas de final da Copa do Brasil sem conflito de datas, o primeiro jogo do Atlético diante de sua torcida ficou para 1º de junho (3ª rodada, contra o Barueri). Isso significa que o Rubro-Negro teria até o dia 22, próxima terça-feira, para oficializar o local de seus duelos como anfitrião.

Para a CBF, o time paranaense ainda não deu uma posição definitiva. Segundo a entidade, caso não haja a indicação no novo prazo, a própria Confederação dirá onde o time irá atuar. O Furacão indicou o Couto Pereira e a Vila Capanema, estádios cujos donos – Coritiba e Paraná, respectivamente – não pretendem emprestar ao coirmão.

A primeira partida do Furacão no Brasileiro da Série B será neste sábado, na Arena Joinville, às 16h20, contra o Joinville.

A tentativa de o Atlético chegar, pela primeira vez, às semifinais da Copa do Brasil, não começou bem. Ontem, o Furacão ficou no 2 a 2 com o Palmeiras no jogo de ida, na Vila Capanema, e agora precisa vencer ou empatar por três gols ou mais no confronto de volta, na próxima quarta-feira (23/5), em Santo André.

Apesar de ter entrado em campo com o apoio do torcedor, que acreditava em uma vitória contra o time de Felipe Scolari, depois da perda do título estadual no último domingo, o Rubro-Negro sentiu que a paciência dos atleticanos está chegando ao fim: após ceder o empate aos paulis­­tas, os jogadores tiveram de ouvir vaias e gritos pedindo raça e reforços vindos das arquibancadas.

"Normal. Estão magoados pelo empate. Mas estamos focados. Vamos ao segundo jogo para vencer", afirmou Deivid sobre a reação da torcida. O volante creditou o resultado em casa ao cansaço do time no segundo tempo. "Vínhamos bem no primeiro tempo", disse.

Já o técnico Juan Carrasco declarou que o Palmeiras soube administrar melhor a partida. "Poderíamos ter terminado com a diferença [a nosso favor]. Mas estamos inteiros. Somos um time muito jovem, contra uma equipe de jogadores experientes. [Marcos} Assunlção, Valdívia, Barcos administram, sabem pausar. Ainda precisamos manejar isso. Mas somos conscientes de que não desistimos de jogar na velocidade e à frente. Jogamos com o coração quente e a cabeça fria", defendeu.

Das outras seis vezes que o Atlético chegou até as quartas de final da Copa do Brasil, apenas em uma venceu a partida como visitante. Foi em 1997, quanto bateu o Corinthians no confronto de ida. Mas, no segundo jogo, em Curitiba, sofreu uma goleada por 6 a 2.

Ontem, o Atlético poderia ter encaminhado a classificação. Aos 16 minutos, o time abriu o placar em uma partida que estava truncada. O uruguaio Ligüera cobrou falta na esquerda para Renan Foguinho cabecear para o chão, e na sobra, Bruno Mineiro marcar, de cabeça.

A partir de então, o jogo ficou mais aberto, com as equipes apostando na velocidade. Em um contra-ataque, Valdívia lançou para Bar­­cos, marcado apenas por Renan Foguinho – que se atrapalhou todo no lance. O argentino tocou no canto esquerdo do goleiro Ro­­dolfo.

A falha foi consertada rapidamente. Alan Bahia lançou Guer­­rón, que chutou cruzado. O goleiro Bruno deu rebote e Edigar Junio tocou para o gol.

Mas, aos 14/2º, o ex-atleticano Maikon Leite tabelou com Barcos, e, de canhota, chutou no ângulo direito, empatando para o Palmeiras e deixando o Rubro-Negro mais distante da classificação. "O time estava se comportando bem, mas tomamos os gols. Agora, é levantar a cabeça...", lamentou Bruno Mineiro, ciente do problema que o time arranjou em casa.

No jogo de volta, uma vitória simples classifica o vencedor. O Atlético ainda avança se o resultado da partida em Santo André (SP) for um empate com três gols ou mais. Um novo 2 a 2 leva a decisão para os pênaltis. Antes, neste sábado o Rubro-Negro estreia na Série B, contra o Joinville, em Santa Catarina.

O jogo

O confronto começou truncado até o Atlético abrir o placar, aos 16/1º. A partir daí, o jogo ficou aberto, com as duas equipes apostando na velocidade. Depois que Maikon Leite empatou para o Palmeiras, o Furacão caiu de rendimento.

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