Enderson Moreira admitiu neste domingo (12), após empate por 1 a 1 com o Rio Branco, que a missão mais difícil no Atlético é vencer a pressão que desestabiliza o clube desde a metade de fevereiro. Até que não haja mais risco de rebaixamento, a cobrança da torcida vai continuar intensa. Tanto no jogo de quarta-feira (15), contra o Remo, pela Copa do Brasil, quanto no próximo final de semana, novamente contra o Rio Branco (sábado, 18), o treinador Moreira espera forte cobrança.
Veja como foi Rio Branco 1 x 1 Atlético
“Não tem clima favorável para um jogo tranquilo. A pressão vem de todo os lados. Agora está fácil xingar, cobrar e não ajudar”, disparou.
A estreia forçada do time principal no Campeonato Paranaense bagunçou a cabeça dos jogadores, que não conseguiram encarar uma realidade para a qual não se prepararam. Pelo menos é o que dizia o ex-treinador Claudinei Oliveira. O discurso é replicado agora por Enderson Moreira, que tem duas vitórias, dois empates e uma derrota como retrospecto.
Veja a tabela e a classificação do Torneio da Morte
O treinador considera simplista analisar apenas os resultados do time na temporada. Para Enderson, não é uma questão de deficiência técnica, mas sim algo mais profundo. “Aconteceu um desastre [ida ao Torneio da Morte] e o grupo talvez nem tenha culpa”, diz.
O time principal deveria ter estreado apenas em 2 de abril, contra o Remo, pela Copa do Brasil, mas fez sua primeira partida contra o Foz do Iguaçu, dia 26 de fevereiro, mais de um mês antes. Segundo o treinador o grupo se viu numa situação inesperada e não conseguiu se concentrar no Paranaense. “Quando percebeu, estava sem foco e numa situação difícil, duvidando até de sua própria capacidade”.
Esse é o ponto chave para Enderson. O treinador acredita que um jogador intranquilo não consegue desenvolver o seu futebol. “A insegurança é a pior coisa para um jogador”. O grupo terá de assimilar as críticas que acompanham o time desde a metade do campeonato.
“Ninguém queria passar por isso. Temos que sair com dignidade, sabendo escutar as críticas que estão por vir. Podem bater, mas futuramente vamos conquistas coisas melhores. Vamos sair dessa situação com mais força, energizados e com outra perspectiva”, concluiu Enderson Moreira.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares