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Jogadores atleticanos comemoram com a torcida após o acesso | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Jogadores atleticanos comemoram com a torcida após o acesso| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo
  • Gol de Cleberson abriu caminho para resultado positivo no jogo do acesso
  • Atleticanos no chão após o gol de Cleberson
  • Atleticanos comemoram o primeiro gol no Ecoestádio
  • Cleberson marcou o primeiro gol dele como profissional
  • Discussão em campo entre paranistas e atleticanos
  • Zezinho e Lúcio Flávio se desentendem durante o clássico
  • Jogadores do Paraná comemoram o gol de empate diante do Atlético
  • Cleberson e Douglas Packer dividem a bola no clássico no Ecoestádio. Jogo ainda estava 0 a 0
  • Douglas Packer tenta jogada na área atleticana: postura paranista foi reconhecida pela torcida após o clássico
  • Weverton conquistou seu segundo acesso consecutivo na carreira
  • Angelo é derrubado por jogadores do Atlético
  • Equipes alinhadas antes do clássico
  • Torcida do Atlético lotou o Ecoestádio
  • Chuva não espantou a esperança rubro-negra de acesso no Ecoestádio
  • Torcida paranista no Ecoestádio

Atlético 1x1 Paraná

Após um jogo nervoso, empate em 1 a 1 no clássico contra o Paraná, na tarde deste sábado (24), no Ecoestádio, o Clube Atlético Paranaense está de volta À Série A do Campeonato Brasileiro. Cléberson fez o gol atleticano e Anderson empatou para o Tricolor.

Os 90 minutos de tensão encerraram um ano de Série B do Rubro-Negro, que havia ironicamente começado numa vitória num Atletiba na temporada passada por 1 a 0, na Arena da Baixada, estádio-trunfo que não pôde ser usado neste ano. O martírio se encerrou com um empate que angustiou o torcedor presente no Barigui até o apito final do árbitro Edivaldo Elias da Silva.

Com o resultado, o Furacão encerrou a Série B na terceira posição, com 71 pontos, superando o também promovido Vitória no saldo de gols e o não promovido São Caetano pelo número de vitórias. O Paraná encerrou a competição em 10º lugar, com 52 pontos.

Na próxima temporada, Atlético e Paraná têm as estreias inicialmente previstas para o dia 20 de janeiro de 2013, ambos em casa, pelo Campeonato Paranaense. O Furacão receberá o Rio Branco de Paranaguá e o Tricolor receberá o Nacional de Rolândia.

O jogo

O empate favorecia o Atlético, independente de qualquer outro resultado. Mesmo assim, o Furacão começou pressionando o Paraná nos primeiros minutos, obrigando o goleiro Luís Carlos a fazer defesas importantes em finalizações de João Paulo e Marcão. O Paraná tentou encaixar contra-ataques e esbarrava na defesa atleticana, geralmente adiantada, colocando atacantes tricolores seguidamente em impedimento.

A pressão surtiu efeito. Aos 30 minutos, Marcelo chutou da entrada da área e acertou o poste direito de Luís Carlos após desvio na zaga. No escanteio que se seguiu, cobrado por João Paulo, a bola foi cruzada, Manoel desviou de cabeça e Cleberson completou para o abrir o placar. Foi o primeiro gol do zagueiro como profissional. O Furacão seguiu em cima e Luís Carlos fez outra grande defesa em uma cabeçada de Manoel aos 37 minutos, demonstrando que apenas um gol não deixava o time rubro-negro satisfeito no momento.

Na segunda etapa, o Paraná voltou com Arthur no lugar de Wellington Silva, numa tentativa de ganhar mobilidade no ataque. Mas a zaga atleticana seguiu anulando as saídas paranistas avançando. Numa bola parada aos 8 minutos, Lúcio Flávio bateu da direita e Anderson desviou de cabeça para empatar o jogo.

O gol fez o Paraná crescer no jogo e levar perigo de forma mais contundente. O Atlético ficou nervoso e passou a cometer faltas perto da área, propiciando jogadas fortes para o time da Vila Capanema.

O jogo foi se equilibrando até que Marcelo sofreu pênalti de Alex Bruno. Aos 31 minutos, Marcelo chamou a responsabilidade e cobrou o pênalti no travessão. Foi o mesmo destino de um desvio de Botelho aos 35 minutos. E o Paraná, sem peso, obrigou Weverton a fazer duas grandes defesas aos 44 minutos, iniciando uma blitz do ataque do Tricolor com direito a Cleberson salvar uma bola em cima da linha.

Para completar o drama, Pedro Botelho foi expulso aos 46 minutos e depois do vermelho agrediu Ricardo Conceição. Paulo Baier ainda pôde ter uma chance de fazer o segundo aos 48 minutos, sendo impedido por Ângelo.

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