Em meio à euforia da torcida rubro-negra, seria muito fácil jogar confete: o time é forte, houve planejamento, a vitória da organização... Mas não parece justo. A volta do Atlético ao primeiro escalão do futebol nacional é resultado, basicamente, do poderio econômico. O Furacão subiu graças à conversão da sua história e torcida em dinheiro.
Ao entrar na disputa com a maior cota de televisão (R$ 30 milhões), a equipe paranaense instituiu a desigualdade técnica na disputa. Diferença essa que ficou traduzida por um único número. Foram utilizados 39 jogadores, fruto da necessária mudança de rumo durante a competição, com a contratação de inúmeros atletas.
O 'sobe' só não foi mais tranquilo por causa da falta de moradia. Se pudesse usar a Arena da Baixada, o Atlético estaria, por baixo, beirando os 90 pontos. A projeção pode ser subjetiva, porém necessária. Sonegou-se o apoio decisivo de uma torcida contagiante. A média de público do mais novo integrante da Série A foi de pouco mais de 3 mil pagantes. Ou seja: apenas 20% da participação rotineira.
Essa análise financeira precisa ser levada em conta na montagem do elenco de 2013. A partir de agora, o Rubro-Negro deixa de ser um abastado para ingressar na classe econômica. Não pode cometer os erros do início desta temporada. A volta para o grupo dos grandes, normalmente, é uma provação. É como colocar o rei da gafieira no salão nobre.
Quem comanda o futebol na Baixada passa a ser tão decisivo quanto os gols de Marcelo. Em 2012, contra adversários pré-falimentares, com exceção do Goiás, equívocos foram permitidos. Alguém duvida do passeio palmeirense por essas bandas apenas com times humildes e esforçados? Atleticanos, o Brasileirão já começou. Boa sorte!
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