Vestiário
Goleador Coutinho entra no fim e cobra os companheiros
O atacante Douglas Coutinho, vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro com 7 gols, mais uma vez figurou no banco de reservas atleticano ele entrou em campo aos 24 minutos da segunda etapa, na vaga de Marcos Guilherme.
Assim como na última partida do Furacão, na vitória sobre o Botafogo, o treinador Doriva optou pela linha de frente composta por Marcelo e Cléo, com os meias Marcos Guilherme e Bady responsáveis pela organização das jogadas. Coutinho, no entanto, afirmou que respeita a decisão do treinador.
"No final, o empate foi bom. A gente deu mole, saiu duas vezes na cara do gol e perdemos as chances", avaliou após a partida.
Apesar disso, ele não deixou de cobrar os próprios companheiros. Segundo o jovem atacante, faltou a equipe trabalhar em conjunto para alcançar o gol que garantiria os três pontos. "A gente fala um monte em trabalho de equipe, mas chega na hora do jogo tem de executar", reivindicou.
Coutinho ainda comentou a expectativa para se apresentar na seleção brasileira sub-21 na última segunda (11), o nome da promessa rubro-negra esteve presente na lista do treinador Gallo, para os amistosos contra Egito, Catar e Líbano.
"A expectativa é grande, fiquei muito feliz com a convocação. Agora é continuar trabalhando", disse.
A sensação dos jogadores do Atlético após o empate por 1 a 1 contra o Sport, ontem, na Ilha do Retiro, foi dividida: ao mesmo tempo em que o ponto conquistado fora de casa foi celebrado, ficou nítida a ideia de que a equipe poderia ter buscado o triunfo com o empate, o time permanece na sétima colocação, a três pontos do G4.
"A gente sabe que poderia ter saído com a vitória, mas não podemos lamentar, pois todo resultado que não seja derrota é válido", resumiu o goleiro Weverton, destaque do Furacão. Não fosse a boa atuação do arqueiro, que executou pelo menos duas defesas dificílimas, o placar final poderia ter sido outro.
A estratégia do treinador Doriva, de esperar a equipe do Sport em seu campo de defesa e apostar na velocidade de Marcos Guilherme e Marcelo nos contragolpes, surtiu efeito na primeira parte da etapa inicial. O Furacão neutralizou as principais jogadas de ataque adversário e abriu o placar em lance oportuno: aos 24 minutos, o meia Bady cobrou falta na área e o zagueiro Cleberson subiu para marcar.
"Marcar um gol em uma partida difícil assim é muito importante, ainda mais na data do meu aniversário", celebrou o zagueiro, que completou 22 anos ontem.
No entanto, após o gol, o Rubro-negro paranaense recuou demais e viu o time pernambucano retomar o controle do jogo. Com maior posse de bola e exercendo grande pressão, o Leão da Ilha parou duas vezes no paredão Weverton. Na terceira oportunidade, o camisa 1 atleticano não teve chances. Aos 39 minutos, o volante Wendel cobrou falta na entrada da área, a bola bateu na barreira e, após nova tentativa do volante, a bola ficou limpa para o meia Régis mandar para o fundo das redes e empatar.
A segunda etapa apresentou a mesma tônica. Prejudicado pelo esquema tático, o centroavante Cléo pouco produzia, enquanto os meias Bady e Marcos Guilherme não conseguiam organizar as jogadas. Refém dos contragolpes, o Furacão observou a pressão do Sport. Os atletas, no entanto, defenderam a estratégia tática do comandante Doriva.
"Esta é a maneira que a gente vem jogando faz tempo, apostando na velocidade, e é assim que a gente chegou aonde estamos. Acreditamos no trabalho e vamos seguir em busca das vitórias", defendeu Weverton. "O nosso trabalho é seguir as instruções do treinador e, como profissionais, buscamos fazer isso da melhor maneira possível", disse o lateral direito Sueliton.
Agora, o Atlético se prepara para encarar o Santos, na quarta-feira, na Vila Belmiro, onde buscará a vitória que mantém o grupo na trilha definida pelo treinador Doriva: alcançar o G4 da competição.
Em alta
Torcida do Sport
Os adeptos do Leão da Ilha não perdoaram a organizada Torcida Jovem que, por conta de uma briga contra torcedores do Figueirense, na 13ª rodada, fez com que o clube perdesse dois mandos de jogos. A cada canto da torcida organizada, o restante do estádio vaiava.
Em baixa
Doriva
A estratégia de apostar nos contra-ataques sacrificou o centroavante Cléo, que, com pouca velocidade, esteve apagado. A entrada tardia de Douglas Coutinho acabou impedindo o Furacão de buscar a vitória.
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