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O zagueiro gremista Rho­­dolfo sabe bem o que vai encontrar amanhã na Vila Capanema: muita pressão. Enquanto defendeu o Atlético, entre 2006 e 2010, acostumou-se a ter a torcida ao seu lado. Desta vez, porém, terá de jogar contra.

"A torcida [do Furacão] empurra e vai encher o estádio. Já atuei lá e precisamos ter cuidado. Junto com a torcida, tem jogadores de velocidade e que sabem jogar", comentou ele, que retorna ao time gaúcho depois de ser poupado contra o Coritiba no domingo – perdeu por 4 a 0. Ontem, os gremistas treinaram no CT alviverde.

Rhodolfo vive o melhor momento da carreira pós-Atlético. A passagem pelo São Paulo não foi boa, tanto que acabou sendo emprestado neste ano para o Grêmio.

Ele deixou o Rubro-Negro exatamente no começo da temporada que culminaria no rebaixamento para a Série B. Acompanhou de longe a queda, assim como a volta à elite. Quase como torcedor – segue sendo adorado pelos rubro-negros –, admite estar contente de ver o Furacão bem no Brasileirão e próximo da final da Copa do Brasil. Mas...

"Fico feliz pelo Atlético estar bem nesse ano. Tenho amigos lá. Mas tenho de enfrentar esse time que tive muitas felicidades quando defendi. Agora defendo o Grêmio", seguiu.

E, jogando contra o ex-ti­­me, ele quer ajudar a dar uma alegria à torcida gremista, que anda na bronca pela falta de títulos significativos. O último foi em 2001, a Copa do Brasil batendo o Corinthians na final. Motivação extra para Rho­­dolfo. "A responsabilidade é grande, é uma nação nos apoiando e temos de nos colocar na pele deles. Por isso queremos muito esse título", fechou.

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