Omar Garate, auxiliar-técnico de Juan Ramón Carrasco, comentou a demissão do treinador e de toda a comissão, divulgada pelo Atlético na manhã desta terça-feira (12). Em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, o profissional, também uruguaio, afirmou ter recebido com surpresa a decisão da diretoria rubro-negra, falou ainda do não aproveitamento de Morro García e da mudança, forçada, no sistema de jogo de Carrasco.
Além da dupla, também foram dispensados pelo clube os auxiliares Alejandro Martinez e Cesar Anibal. Durante a tarde, o clube anunciou Ricardo Drubscky como novo treinador da equipe para a temporada. Como vocês receberam a notícia da demissão?
Pela manhã, por intermédio do Sandro [Orlandelli, diretor de futebol do Atlético]. Treinamos de manhã e depois fomos comunicados. Ele disse que foi uma decisão da comissão diretiva apenas. Somos profissionais e temos que acatar. Não esperávamos.
O Carrasco tinha problemas com o Orlandelli?
Não tivemos problemas com ele, com nenhum diretor. Tivemos uma oportunidade de trabalhar num clube tão importante como o Atlético e nos vamos porque o futebol é assim mesmo.
Por que vocês não utilizavam o atacante Morro García?
É um problema legal, não entendemos disso. Conhecemos o Morro do Nacional-URU e é um grande jogador lá. Ele estava bem fisicamente, é um jogador exemplar.
O Carrasco começou no Atlético com um esquema muito ofensivo e depois mudou. O que aconteceu?
Nós formamos um corpo técnico que gosta de atacar. Foi uma sugestão da comissão diretiva. Sandro e o presidente [Mario Celso Petraglia] conversaram com o Juan [Carrasco] sobre isso. Nosso sistema é muito conhecido [com três atacantes], sempre buscamos muito os gols.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião