Goleiro da Rússia para a Eurocopa , que começa nesta sexta-feira (10), o ex-atleticano Guilherme pediu apoio da torcida rubro-negra para sua seleção na competição. “Queria deixar um recado para os atleticanos, para fazer pensamento positivo para a seleção da Rússia, porque querendo ou não, tem um pouquinho de sangue rubro-negro nessa seleção. Eu estou sempre na torcida pelo Furacão”, disse o arqueiro, em entrevista ao apresentador Rafael Porto, da Rádio Transamérica.
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O jogador, que defendeu o Furacão entre 2003 e 2007, se naturalizou russo em novembro do último ano e passou a ser chamado pelo técnico Leonid Slutski. Natural de Cataguases, no sul de Minas Gerais, Guilherme foi formado nas categorias de base do PSTC e chegou com 18 anos ao Atlético .
Desde 2007 no Lokomotiv Moscou, o arqueiro de 30 anos teve um começo difícil na Europa, com seguidas lesões que o tiraram por quase dois anos dos gramados. Porém, ele revela que quando voltou e assumiu o gol da equipe, não deixou mais a titularidade. “Cheguei em 2007 e tive serias lesões. Praticamente perdi dois anos. Só fui fazer meu primeiro jogo na metade de 2009, mas depois disso eu não sai mais do time”, confirmou.
Guia da Eurocopa: futebol contra o terror
Leia a matéria completaSegundo Guilherme, seu processo de naturalização não foi motivado pela possibilidade de defender a seleção do país, que organiza a próxima Copa do Mundo, em 2018, mas sim pela necessidade do clube moscovita, que assim liberou uma vaga de estrangeiro em seu plantel. Na Rússia, não é permitido que mais de seis jogadores de fora do país atuem ao mesmo tempo. “Muitos pensam que tive convite [da Federação] para me naturalizar, mas não foi dessa forma. Junto com o clube, decidimos dar entrada no passaporte. Consequentemente, eu acabei convocado para a seleção”, concluiu.
Curitibano
Outro jogador com ligações com o futebol paranaense que vai disputar a Euro é o zagueiro Thiago Cionek. O curitibano de 30 anos começou a jogar futebol no Vila Hauer, clube amador da capital, já que não conseguiu passar nas peneiras dos maiores times de Curitiba. “Sempre sonhei em jogar em um time grande, como Coritiba, Atlético, Paraná, o Jota, que tinha uma base forte na época. Mas não tem espaço para todo mundo, então você começa a rodar até achar seu lugar”, contou.
Depois de sair do amador curitibano e passar por Cuiabá e CRB, no Brasil, o defensor foi fazer teste na Polônia, e acabou se estabelecendo no Jagiellonia, da cidade de Bialystok. Passou quatro anos na equipe, e ajudou o clube a conquistar pela primeira vez a Copa da Polônia, em 2010, antes de se transferir para a Itália. Jogou um ano no Padova, dois no Modena, ambos da Segunda Divisão, antes de chegar ao Palermo, sua atual equipe.
O zagueiro comentou sobre a rivalidade histórica entre Alemanha e Polônia, segundo jogo da equipe polonesa na competição, e preferiu minimizar a goleada aplicada pelos rivais europeus sobre o Brasil, no último Mundial. “Tem uma questão histórica muito forte nesse confronto, então eles vivem muito essa rivalidade. Mas a questão do 7 a 1 é outra história. Não é uma revanche particular, sou jogador da Polônia, como todo brasileiro fiquei triste, mas estou aqui defendendo a seleção polonesa”, concluiu.
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