Na manhã deste domingo (6), durante o embarque do Atlético para a Bolívia, onde joga na terça-feira, o atacante rubro-negro Adriano reencontrou um velho amigo: o volante Amaral, ídolo do Palmeiras na década de 1990. O jogador veio participar de uma partida beneficente da Apae em Guaraniaçu, interior do estado.
O ex-volante da seleção em mais de 30 partidas ficou por meia hora conversando com Adriano, enquanto fãs de vez em quando pediam licença para tirar uma foto com os dois.
"Somos muito amigos. Joguei com o Adriano na Fiorentina em 2002. Até estava aconselhando ele que, se estivesse já em atividade, teria uma brecha para a seleção brasileira. Mas não pode perder as esperanças, as portas não estão fechadas, tem que trabalhar forte aqui que sempre tem pessoas vendo", opinou Amaral.
"Nunca é tarde para uma pessoa que tem o currículo que ele tem, o respeito no mundo todo. Ritmo de jogo você adquire jogando e é o que estão fazendo aqui no Atlético, colocando ele para jogar", acrescentou.
Segundo Amaral, na conversa Adriano contou que está satisfeito por ter mais essa oportunidade na carreira no Furacão. "Ele falou que está feliz por ter readquirido aqui no Atlético a condição de jogar, [o clube] ter colocado ele praticamente 100% fisicamente. Até falei para ele que está mais magro agora que quando saiu lá do Corinthians [em 2012]. Está bastante empenhado, dedicado. Se eu fosse o treinador da seleção brasileira, com a bagagem que o Adriano tem, eu levaria [para a Copa do Mundo] com certeza", afirmou.
A convocação para o Mundial ocorrerá no dia 7 de maio.
Diante disso, para o jogo na Bolívia, Amaral acredita que Adriano deveria ser titular. "Acho que sim. Esse é o momento de dar a responsabilidade para ele. É um excelente profissional, é um vencedor, tenho certeza que é um cara que gosta de desafio", encerrou o ex-volante, que está escrevendo um livro com histórias da época em que era jogador.