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Jogadores e comissão técnica do Atlético conversam no meio do gramado do Centro de Treinamento do Caju: hora de ajustar os ponteiros e começar a reagir na Série B | Allan Costa Pinto/ Tribuna do Paraná
Jogadores e comissão técnica do Atlético conversam no meio do gramado do Centro de Treinamento do Caju: hora de ajustar os ponteiros e começar a reagir na Série B| Foto: Allan Costa Pinto/ Tribuna do Paraná

Reforço

O zagueiro Renato Chaves, de 22 anos e 1,86 m, que foi comandado pelo técnico Jorginho na Portuguesa, é o novo reforço do Atlético. Ele já realizou exames médicos e assinou contrato até o fim de 2014. "Com certeza conseguiremos colocar o time na Série A", disse ele, via assessoria de imprensa.

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Na noite de hoje, quando o Atlético enfrentar o vice-lanterna Ipatinga, às 21 horas, no Gigante do Itiberê, em Paranaguá, há grandes chances de os comandados de Jorginho serem apoiados pelo menor público nesta temporada.

O mesmo pessimismo se espera da arrecadação. Até então, o recorde negativo foi contra o Paranavaí, na Vila Capanema, quando 1.438 torcedores pagaram para acompanhar in loco o Furacão.

O prognóstico tem como base o declínio na arrecadação do clube. A posição de inquilino, neste ano, dilapidou a receita com a arquibancada. Tanto que precisou de 19 jogos, no Germano Krüger, Ecoestádio, Vila Capanema e Gigante do Itiberê, para chegar em R$ 1 milhão de bilheteria (R$ 1,043 mi com mais precisão).

Como base de comparação, somente nas quatro primeiras partidas do Atlético em 2011, na Arena da Baixada, esse número foi praticamente o mesmo (R$ 1,03 milhão).

Em uma comparação rápida, são quase cinco partidas para chegar às cifras obtidas em apenas um jogo na sua verdadeira casa.

Além disso, em sete jogos a receita líquida fechou no negativo. Isso sem contar o custo de aluguel da Vila Capanema. No último compromisso em Paranaguá, por exemplo, o prejuízo foi de R$ 3.154,17.

O momento ruim dentro de campo, o adversário inexpressivo, a distância e o horário do jogo devem complicar ainda mais a situação de arquibancada do Rubro-Negro. Nas duas partidas de sábado em que fez do Litoral sua casa provisória, os atleticanos tiveram irrisório apoio. Contra o Goiás, foram 2.668 pagantes, e, diante do Bragantino, outros 2.142.

Para o técnico Jorginho, o importante mesmo é que o torcedor esteja presente, independentemente da quantidade. Por isso, fez um apelo aos rubro-negros.

"Sem o torcedor do nosso lado nos apoiando, não somos ninguém. Não importa se tiver um, dois ou mil torcedores lá, precisamos do torcedor", disse ele, que reuniu o elenco no gramado do CT do Caju para uma conversa mais íntima.

O zagueiro Luiz Alberto foi pelo mesmo caminho do treinador, mas também pediu compreensão à torcida.

"É importante para nós que o torcedor apoie a equipe. Não adianta vaiar no começo do jogo. A torcida tem de estar do nosso lado porque ela motiva o jogador. Espero que tenha paciência, apoie, porque nós vamos em busca da vitória", garantiu.

O quadro associativo rubro-negro também diminuiu com a interdição do Joaquim Américo, inutilizado graças as obras do Mundial 2014. De acordo com os números do site oficial do clube, há hoje 14.434 adimplentes – 4 mil a menos do registrado no início da temporada.

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