A derrota para o Rio Branco por 3 a 1, neste sábado (18), em plena Arena da Baixada, intensificou a guerra entre a torcida e o time do Atlético. As cobranças observadas durante a partida incluíram notas de dinheiro rasgadas, quebra de cartões de sócios e vaias. Se pudesse, o próprio Marcos Guilherme, camisa 11 do Furacão, estaria lá. Fazendo o mesmo.
“É complicado, mas a torcida está no seu direito. Se fosse a gente, faríamos o mesmo. Nem eles, nem nós queríamos estar nessa situação”, afirmou o jogador.
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A sequência ruim de resultados, que inclui a sofrida classificação para a segunda fase da Copa do Brasil diante do Remo, deixam um clima de cobrança difícil de ser driblado. “Ficamos abalados. A gente treina com pensamento pesado, vai para casa e não consegue dormir. Ficamos com vergonha dessa situação”, lamentou Marcos Guilherme.
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O goleiro Weverton vai além. “Assim como torcedor sofre, nós também sofremos. Não podemos sair de casa, sair para jantar ou almoçar, pegar a família e dar uma volta na rua porque vamos ouvir, com razão”, disse. “Ninguém vai resolver essa situação, se não nós mesmos. Enquanto não acabar isso, não vamos descansar, ter paz e ser feliz de verdade”, completou o camisa 12.
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Marcos Guilherme admite que todos têm sua parcela de culpa, mas não entende porque os resultados não aparecem. “Quando podemos sair dessa situação, chega em casa e toma três dos caras”, acrescentou,
Apesar de aceitar a cobrança da torcida, o goleiro Weverton faz um pedido. “Estamos sendo muito cobrados. Não é pouco, é muito mesmo. Mas não fugirmos da responsabilidade. Tudo que o torcedor fizer, que não seja botar a vida de ninguém em risco, eles terão razão”.
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