O duelo entre Atlético e Joinville, nesta quinta-feira (27), às 21h15, na Arena da Baixada, opõe duas equipes com perspectivas distintas sobre a Sul-Americana. Os paranaenses buscam o título da disputa, enquanto os catarinenses a desprezam.
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O contraste se explica pelo momento dos clubes no Brasileiro. Se o Rubro-Negro desfruta de posição cômoda, com 30 pontos, na 8.ª posição, o Coelho tem 19, na 19.ª, na ZR.
Descompasso acentuado pelo jogo de ida, em Santa Catarina, onde o Furacão venceu por 2 a 0 e agora pode perder no Joaquim Américo por até um gol de diferença. Quem passar, pega o Brasília nas oitavas.
A posição confortável no Nacional fez o técnico Milton Mendes poupar jogadores no revés contra o Inter (2 a 0), domingo. Contra o JEC, o Atlético deve ter força máxima.
Embora tenha escondido o time no último treino, é certo que Marcos Guilherme e Walter retornam ao time – a dupla jogou só o segundo tempo no Beira-Rio.
Vai ser o nosso melhor, os que forem para campo vão dar o nosso melhor. Ainda temos algumas coisas para avaliar, o próprio Nikão está com um problema no ombro, mas já tenho tudo alinhado na minha cabeça”, avaliou Mendes, ao Globo Esporte.
Para não parecer que “abandonou” o Brasileiro, o Rubro-Negro camufla a preferência pelo torneio internacional. Mas dirigentes vislumbram uma caminhada vantajosa financeiramente e com chances de conquista.
O adversário, ao contrário, não disfarça seus objetivos. “Em consenso entre departamento de futebol e diretoria decidimos priorizar o Brasileiro, um campeonato que ficamos 28 anos fora. A Sul-Americana é um fato inédito, mas não é o nosso interesse”, diz Nereu Martinelli, presidente do JEC.
O técnico PC Gusmão vai mandar a campo um conjunto que chamou de “expressinho”, com jogadores pouco usados. “Os atletas precisam de oportunidade e elas estão sendo dadas. Tem que ver pelo lado positivo. Eles não poderão dizer que não tiveram chance e vão tentar fazer o melhor”, comentou Gusmão.
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