O Atlético inovou ao contratar a empresa de entretenimento MF Solutions para promover a festa da torcida na vitória contra o Cruzeiro, sábado (29), na Arena da Baixada. A ação, comum no vôlei e nos esportes americanos, foi adotada pela primeira vez nos jogos do Furacão como parte da campanha “Aquece Caldeirão” e foi aprovada pelo clube. Tanto que será repetida nas duas últimos partidas do ano, contra Sport e Flamengo.
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Leia a matéria completa“Foi o maior desafio da minha carreira. Foi uma sensação única e prazerosa trabalhar na Arena da Baixada e também foi a primeira vez que trabalhamos com futebol. Mas não encontramos dificuldades porque a torcida do Atlético abraçou a causa junto comigo logo na minha primeira entrada”, revela Daniel Fontes, locutor e diretor geral da empresa que promoveu a interação com os torcedores antes da partida e durante o intervalo.
A empresa, que possui sedes no Rio de Janeiro e na Bahia, atua com entretimento esportivo em todo o Brasil e fora do país. “Realizamos etapas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, da Superliga de vôlei, além de eventos de atletismo, judô e hóquei”, conta Fontes.
A festa na Baixada contou com a interação de locutores, produtores musicais, show de iluminação, telões e fumaça artificial como parte da campanha de prevenção ao câncer de mama Outubro Rosa. “Foram seis profissionais da nossa empresa trabalhando no jogo, mas tudo foi feito em conjunto com o marketing do Atlético. Ao todo foram mais de 20 pessoas envolvidas no espetáculo”, explica o animador.
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Leia a matéria completaA empresa foi contratada pelo Atlético após o amistoso de vôlei entre Brasil e Portugal realizado na Arena logo após a Rio-2016, no início de setembro. “Começamos a conversa para trazer este tipo de entretenimento para o futebol. Foi uma ação inédita e nós queremos evoluir para os próximos jogos”, garante Fernando Volpato, diretor de operações do Atlético.
A diretoria atleticana também abaixou o preço do ingresso para R$ 60, entrou em acordo com a organizada Os Fanáticos para a retirada das cadeiras no setor em que a organizada fica instalada e liberou a entrada de algumas baixas e da bateria.
“Acho que a gente pode quebrar esse paradigma de só vaiar e xingar, até porque o futebol ainda é um esporte. Mesmo com todo o negócio que o futebol se transformou, ele ainda é um esporte”, elogia o técnico Paulo Autuori.
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