O ex-prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, divulgou nota nessa terça-feira (17) após o Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) suspender os decretos relacionados ao financiamento da Arena da Baixada para a última Copa do Mundo. Ele defendeu que não houve um acréscimo no valor acordado desde o início pelo acordo tripartite.
“Os decretos de dezembro de 2016 em nada alteram valores do acordo tripartite original, não implicam em nenhuma despesa adicional para os cofres da Prefeitura e tão pouco alteram o ritmo de emissão do potencial construtivo envolvido na negociação”, disse o ex-prefeito.
Na nota, Fruet ainda lembra que na sua gestão seguiu defendendo que o acordo tripartite fosse respeitado o valor original, de R$ 184 milhões, e não o valor final do estádio, de R$ 354 milhões.
“Em 2015, não cedemos as pressões para que fosse firmado um novo acordo, que previa a emissão de mais potencial construtivo. Na época, o Governo do Estado chegou a condicionar o pagamento de dívida de R$ 15,6 milhões (obras entorno Baixada) com a Prefeitura à assinatura de novo acordo. Não assinamos o acordo e fomos à Justiça cobrar os valores devidos pelo Estado”, afirmou Fruet.
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