Felipe Gedoz recebe a camisa 10 do presidente Luiz Sallim Emed.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Um dos reforços que mais gera expectativa na torcida do Atlético, o meia Felipe Gedoz ostentará a camisa 10 rubro-negra na Libertadores deste ano. No entanto, aos 23 anos, o atleta que atuará profissionalmente pela primeira vez no futebol brasileiro prefere desmistificar o número clássico do futebol.

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“A respeito da camisa 10, hoje em dia todo mundo fala que é o ponto forte do time. Mas eu não vejo esse negócio do número fazer um jogador ou transformá-lo num talento. O número não ganha jogo”, disse Gedoz na tarde desta segunda-feira (16), em sua apresentação oficial no CT do Caju. “O número na camiseta não me dá essa responsabilidade. Eu sei das minhas qualidades e por isso também escolhi a dez”, ressalvou.

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Natural de Muçum, no Rio Grande do Sul, Gedoz foi revelado na base do Defensor Sporting, do Uruguai. Após obter destaque na Libertadores de 2014, em que o time alcançou a semifinal, foi transferido para o Club Brugge, da Bélgica, onde estava antes de chegar ao Furacão.

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Apesar de ter escolhido o número 10, Gedoz revela que não é um meia clássico de articulação e tem como características principais a velocidade e a finalização. “Tive uma conversa com o Paulo [Autuori] e ele me perguntou onde me sentia mais confortável para jogar. Eu me sinto bem pelo lado esquerdo do campo, aproveitando o bom chute e a velocidade”, explicou.

Por fim, o reforço atleticano garante estar preparado para corresponder às expectativas no clube. “Fico feliz de o torcedor apostar as fichas em mim, mas como falei antes, um time não é feito de um só jogador, se eu estiver bem, o time estará bem também, eu vou estar bem”, afirmou. “A reação da torcida me motiva, espero demonstrar meu futebol com experiência e inteligência ao lado dos meus companheiros”, completou.

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