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Paulo Baier com a cabeça enfaixada após choque com um adversário: veterano provou que ainda pode ser útil ao Atlético | Walter Alves/ Gazeta do Povo
Paulo Baier com a cabeça enfaixada após choque com um adversário: veterano provou que ainda pode ser útil ao Atlético| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Transferência

Caso Morro García está perto de um desfecho positivo

O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, esteve reunido ontem com dirigentes do Nacional, de Montevidéu, para resolver de vez a situação de Morro García. Com a notícia de que o jogador está liberado para atuar no país – a suspensão de dois anos por doping de cocaína foi reduzida –, a possibilidade de ele retornar ao clube uruguaio voltou à pauta.

A tendência, no entanto, é de que ele seja negociado com o futebol europeu, já que o Nacional não abre mão de receber o dinheiro da transferência. Nesse caso, o time interessado pagaria diretamente para a equipe do Uruguai o valor que o Furacão não quer pagar e que, inclusive, já está devendo – 500 mil euros que venceram em maio deste ano mais 1,2 milhão de euros restantes. Além do Grashopper, da Suíça, a imprensa uruguaia divulgou o interesse do Kasimpasa, da Turquia.

O técnico Ricardo Drubscky aproveitou a melhor oportunidade que tinha para garantir a permanência no cargo. Com indicativos da diretoria atleticana de que continuaria no comando caso vencesse o ASA na noite de ontem, o treinador tem que agradecer principalmente ao meia Paulo Baier. Foi dele o gol que decretou o triunfo atleticano por 1 a 0 sobre a equipe alagoana, no Gigante do Itiberê, em Paranaguá.

O resultado, apesar de importante para o treinador e principalmente para o Rubro-Negro, não mudou a situação do time na tabela de classificação. Chegando aos 26 pontos no campeonato, não contou com a "ajuda" dos adversários que lutam pelo acesso. Tanto que segue sete pontos distante do G4, empacado na 9.ª colocação.

Para não desgrudar do grupo do acesso, vai precisar vencer o líder Criciúma no sábado, às 16h20, em Paranaguá, e depois o clássico contra o Paraná, na Vila Capanema. Só assim para iniciar o segundo turno incomodando os líderes.

Diante de apenas 922 pagantes no litoral – o pior público rubro-negro no ano –, o Furacão fez um primeiro tempo muito ruim, criando apenas uma chance de gol. Na segunda etapa, pouco fazia para mudar a situação, até que as lâmpadas de uma das torres de iluminação do estádio se apagaram aos 13 minutos do segundo tempo e o jogo precisou ficar interrompido por 15 minutos.

E o apagão foi muito bom para o Atlético, que voltou ligado no jogo, pressionando o ASA. E quem novamente salvou a noite foi Paulo Baier, que entrou logo após o reinício do jogo. Ele aproveitou uma jogada dentro da área para tocar na saída do goleiro aos 54/2.º. Gol que tranquilizou o time e que foi responsável por uma comemoração muito grande entre os jogadores após o apito final.

"Tem de ser assim. Às vezes a vitória vem dessa maneira. Hoje [ontem] foi assim, pedreira, na raça e na determinação. Não tem jogo fácil na Série B. Parabéns aos atletas e aos torcedores que vieram e compareceram", comentou Baier, artilheiro atleticano na Segundona com cinco gols marcados.

O jogo

O Atlético até tentou no primeiro tempo, mas faltou qualidade no passe para os atacantes. Na volta do intervalo, o jogo ficou interrompido por 15 minutos por falta de luz. Depois disso, o Furacão pressionou e garantiu a vitória com Paulo Baier.

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