Bady se livra da marcação e constrói boa jogada atleticana| Foto: Folhapress

Na Fonte Nova, o Atlético parece ter reencontrado o foco no sábado (22). Em atuação eficiente da defesa, com destaque para o goleiro Weverton, o Furacão contou com gols de Fahel (contra) e Bady para derrotar o Bahia por 2 a 1. O gol de honra tricolor foi marcado por Henrique. O triunfo deixou o Atlético na oitava colocação, com 50 pontos.

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Para o Bahia, o resultado não poderia ter sido pior. Com 34 pontos, a equipe tricolor se mantém em 18º lugar e corre o risco de ter seu rebaixamento sacramentado no domingo. Para isso, basta que Chapecoense e Vitória vençam seus compromissos – qualquer que seja o resultado entre Coritiba e Palmeiras, um dos clubes terminará na frente do Bahia.

O jogo

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O duelo começou movimentado, mas o Atlético sofreu a primeira baixa com apenas quatro minutos: após dividida com Henrique, Gustavo sentiu a mão direita e teve que ser substituído por Willian Rocha. Calmo, o Furacão tocava a bola com tranquilidade na defesa, esperando espaços, enquanto o Bahia, nas suas investidas, era mais incisivo. Ainda assim, poucas oportunidades claras foram criadas nos primeiros 20 minutos.

Aos 26, o Atlético perdeu uma chance inacreditável: Dellatorre deixou Marcos Guilherme na cara de Marcelo Lomba, mas o meia tentou tirar do goleiro e mandou a bola para fora. Aos 42, foi a vez de Dellatorre receber lançamento do camisa 10, mas Marcelo Lomba chegou antes na bola e salvou.

Deste momento até o intervalo, o Bahia cresceu, com Weverton virando o centro das atenções na Fonte Nova ao impedir duas tentativas de Galhardo, aos 44 e 45 minutos.

Apesar das oportunidades, o jogo foi para o intervalo com o placar em branco.

Para o segundo tempo, o Bahia apostou no ex-coxa Lincoln, que entrou no lugar de Railan. O Furacão voltou sem alterações. A partida recomeçou com o Bahia pressionando, enquanto a defesa rubro-negra, bem postada, permitia poucas chances. Aos tricolores restava apostar em escanteios e chutes de longa distância.

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A primeira chance clara, no entanto, foi do Atlético, com Marcelo exigindo grande defesa de Lomba. A reação do Bahia demorou dois minutos: em um dos muitos escanteios, Fahel cabeceou e a bola passou muito perto do gol de Weverton. Mas, no momento em que o Bahia era superior, quem abriu o placar foi o Furacão. Após cobrança de escanteio de Natanael, o volante Fahel desviou contra a própria rede.

A torcida do Bahia sentiu o gol, se calando. O Atlético passou a explorar o nervosismo tricolor, criando novas oportunidades. Aos 27, foi a vez de Bady brilhar. O meia fez bela jogada e, de fora da área, mandou uma bomba, fazendo um golaço, ampliando o marcador. Os torcedores presentes começavam a deixar o estádio, quando o Tricolor reagiu no lance seguinte: Barbio cruzou da direita e Henrique tocou para o fundo da rede.

Os últimos 20 minutos foram marcados por uma pressão completamente desorganizada do Bahia, enquanto o Furacão explorava os contragolpes e levava muito perigo. Ainda houve tempo para a expulsão de Guilherme Santos, aos 49 do segundo tempo. O apito final trouxe à tona o contraste: sorrisos no lado paranaense, e lágrimas nos jogadores e torcedores do Bahia.