Goleiro Weverton alegou ter sido alvo de cusparadas e outras agressões da torcida do Rio Branco| Foto: jonathan Campos/Gazeta do Povo

A estreia em jogos oficiais em 2017 foi em Paranaguá, mas, desde antes da partida, o pensamento do Atlético estava bem longe da cidade litorânea. Com um time quase 100% reserva, o Rubro-negro não escondeu que concentra forças para o jogo contra o Millionarios, da Colômbia, pela Pré-Libertadores, na próxima quarta-feira (1º).

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E o jogo contra o Rio Branco pelo Campeonato Paranaense que tinha tudo para ser tranquilo terminou com clima tenso, bem parecido àqueles vividos pelos times que disputam a competição internacional.

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Após o empate com o Leão, o técnico Paulo Autuori não poupou críticas à torcida do Rio Branco e à estrutura da Estradinha. As reclamações irritaram a torcida, que teria cuspido em direção ao técnico durante o jogo. “Não tem lógica essas coisas. A questão não é pura e simplesmente o estádio, é que não se pode mais fazer futebol dessa maneira. Se eu falo todo dia da CBF, tenho que falar, também, das nossas condições de trabalho”, argumentou Autuori.

O goleiro Weverton também informou ao árbitro que foi atingido por objetos lançados no gramado. “Nós jogadores temos que ter o psicológico bom pra encarar xingamento”, disse o capitão rubro-negro. “Mas cuspir foi uma falta de respeito muito grande. Jogaram cachaça em mim. Tive que vir pro segundo tempo cheirando cachaça”, reclamou o jogador.

O técnico Paulo Autuori pediu a inclusão das agressões da torcida do Rio Branco na súmula da partida.