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Henrique Gaede e João Alfredo Costa Filho comandam a chapa Atlético de Novo. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Henrique Gaede e João Alfredo Costa Filho comandam a chapa Atlético de Novo.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

A Justiça prorrogou para as 14 horas desta quinta-feira (10) o prazo da liminar que obriga o Atlético a entregar os dados cadastrais dos associados atleticanos para a chapa de oposição na disputa eleitoral do clube, Atlético de Novo .

O autor da ação foi o advogado Henrique Gaede, que concorre à presidência do Conselho Deliberativo pela chapa de oposição. Ao seu lado, concorre ao Conselho Administrativo o empresário João Alfredo Costa Filho. A decisão judicial foi proferida na 19.ª Vara Cível de Curitiba e estabelecia as 14 horas desta quarta-feira (9) como prazo inicial.

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No entanto, no início da tarde desta quarta-feira o clube entrou com um recurso da decisão. Um associado do Atlético ingressou com um segundo recurso, onde afirma que não deseja ter seus dados publicados. O juiz da 19.ª Vara Cível indeferiu ambos. Mas as medidas protelaram o prazo de execução da liminar.

Segundo o advogado Daniel do Vale, um dos representantes da Atlético de Novo, o associado que ingressou com o recurso seria um correligionário de Petraglia. “O juiz indeferiu o nosso pedido para que a liminar fosse cumprida ainda hoje [quarta-feira]. Então a decisão que vigora é que eles [clube] têm de entregar os dados até amanhã [quinta-feira], às 14 horas”, explica Do Vale.

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Ainda segundo o advogado oposicionista, a Atlético de Novo tem provas de que a chapa de situação, CAPGigante , tem utilizado os dados cadastrais dos sócios para fazer campanha política. “A gente tem provas robustas de que o Atlético colocou inclusive funcionários do próprio clube para ligar para os sócios”, prossegue Do Vale, que alerta para a possibilidade de prisão do atual presidente, Mario Celso Petraglia, caso o clube descumpra a ordem da liminar.

“Na decisão judicial consta um alerta de uso de força policial sob pena de descumprimento da ordem judicial. Em suma, o Petraglia pode até ser preso, porque ele hoje é o diretor-executivo do clube, além de presidente do Administrativo. Ele acumula ambas as funções”, garante Do Vale.

A página da chapa de oposição no Facebook criticou a relutância do clube em repassar os dados cadastrais para a oposição. “Numa ditadura, ninguém tem acesso às informações. E foi isso que tentaram fazer com a gente”, diz o texto.

Petraglia concorre à presidência do Deliberativo pela situacionista CAPGigante. O médico Luiz Sallim Emed é o postulante da situação ao Administrativo. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da CAPGigante respondeu.

“Mais uma bravata, mais uma mentira, mais um factoide eleitoreiros criados pela chapa da incompetência. A instituição Atlético Paranaense não discute ordens, nem mandados judiciais, cumpre-os. Sobre as acusações levianas, seguem o mesmo espírito deste grupo, que pretende o poder do nosso Furacão para seus objetivos oportunistas e pessoais”, comunicou em nota.

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