Somente áreas VIP e camarotes contam com “alimentos mais sofisticados” na Arena.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Quase um ano depois de ser sede de quatro jogos da Copa do Mundo de 2014, a Arena não tem agradado a muitos torcedores atleticanos quando o assunto é alimentação. O clube tem tentado resolver os problemas – alguns estruturais –, mas nesse quesito a Baixada pré-Mundial agradava mais ao público.

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As reclamações são recorrentes nas redes sociais, fóruns de torcedores e até no site oficial do clube. Estão na lista de insatisfações a qualidade dos produtos e dos serviços de atendimento. Muitos desses problemas são decorrentes da impossibilidade de os produtos serem produzidos no local, pois não há espaço interno suficiente nas lanchonetes para esse fim, por opção da administração do estádio.

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Para compensar a limitação, o clube fechou um contrato com a empresa Bebidas Tissot para tentar ampliar a oferta e a qualidade dos produtos. “Estamos fazendo um levantamento para que os alimentos possam ser produzidos no local. É necessário, além de um espaço adequado, o equipamento apropriado, uma cozinha industrial, além de pessoal treinado”, conta Arion Moroz França, gerente da empresa. Não há um prazo para a implementação do projeto, que implicaria em adequações do estádio.

O próximo passo do Atlético, segundo nota no site oficial, é oferecer mais opções aos torcedores no setor Sócio Furacão Plus. O cardápio teria pão com bolinho, sanduíche de pernil e salgados especiais. Assim como os demais itens, tudo já levado pronto para o estádio. Segundo o clube, “alimentos mais sofisticados” já são servidos nas áreas VIP e camarotes e há um projeto para ampliar a oferta de alimentos. “O projeto do parque gastronômico está na fase final de acabamento e instalações para que a oferta possa ser expandida em todas as áreas do estádio”, diz a nota.

No dia 27/3, a Vigilância Sanitária encontrou irregularidades em 20 das 40 lanchonetes e liberou a Arena provisoriamente por 120 dias. Piso irregular, falta de pia para higiene das mãos e caixa de gordura na área de manipulação de alimentos estão entre as falhas, além de torneiras inacessíveis a cadeirantes nos banheiros.