Identificado com o Flamengo, o atacante Eduardo da Silva, do Atlético , não esconde o misto de emoções que enfrentará na noite desta quarta-feira (12), às 21h45, no Maracanã, no encontro entre as equipes pela terceira rodada do grupo 4 da Libertadores.
Sincero, o jogador revelou que ainda não sabe se comemorará um possível gol contra o clube carioca, que defendeu em 2014, em seu retorno ao futebol brasileiro após mais de uma década atuando na Europa.
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“É difícil, entende. Não posso falar aqui agora [se vou comemorar]. Porque são detalhes de jogo, a cabeça quente, são frações de segundo na hora do gol”, comenta o atacante de 34 anos, que fará seu primeiro jogo na carreira em uma Libertadores. “Às vezes você não sabe o que fazer, está feliz ali, se vai explodir ou não, isso vai depender muito do jogo”, prossegue.
Eduardo chegou ao Flamengo em 2014 quando a equipe lutava contra o rebaixamento no Brasileirão. E teve papel fundamental, anotando gols importantes, para ajudar o time a se afastar desta ameaça. Em seguida, entretanto, não teve continuidade no clube.
“Aquele foi um momento bem positivo para mim. Para mim, foi uma grande vitória termos cumprido o objetivo que era não cair”, relembra. “Agora, já passou. A situação é diferente. Fiquei um ano aqui e agora estou com meu novo clube, e minha cabeça está aqui no Atlético”, assegura.
“Dark Horse”
Eduardo utilizou uma expressão que aprendeu nos tempos de futebol inglês, quando defendeu o Arsenal, da Inglaterra, entre 2007 e 2010, para descrever aquilo que espera do Atlético nesta Libertadores.
“Estes jogos internacionais são um torneio à parte. Existem vários clubes que fizeram surpresas neste início de campeonato”, comenta. “Espero que o Atlético, como dizem lá fora, seja o cavalo escuro, que seja a grande surpresa da competição, mas isso depende de nós”, complementa, conferindo à equipe o título de possível azarão do torneio.