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O confronto entre atleticanos e vascaínos deixou o jogo parado por mais de uma hora. | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
O confronto entre atleticanos e vascaínos deixou o jogo parado por mais de uma hora.| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Boa parte dos cerca de 30 envolvidos na briga generalizada entre torcedores de Atlético e Vasco, na Arena Joinville, no ano passado, pode estar frequentando estádios de futebol indevidamente desde setembro, confirmou a 1ª Vara Criminal de Joinville à Gazeta do Povo.

Há aproximadamente três meses, a juíza Karen Francis Schubert Reimer começou a deferir liminares que liberam os brigões da obrigação de permanecer em uma delegacia de polícia duas horas antes e duas horas depois dos jogos. A alegação é de que a situação tem comprometido a renda deles, já que poderiam estar em horário de trabalho.

Os torcedores do Atlético, portanto, apenas assinam uma certidão de presença na Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) no horário dos jogos. Após o visto, eles estão liberados, o que abre brecha para comparecer a partidas na Arena da Baixada – não há fiscalização nas entradas do estádio.

"Eles vêm no horário da partida, assinam e vão embora... Não são bandidos comuns, são trabalhadores que tiveram um desvio por causa do futebol", explica o delegado Clóvis Galvão, da Demafe. "Infelizmente não temos como fiscalizar", lamenta uma assessora da vara catarinense.

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