Boa parte dos cerca de 30 envolvidos na briga generalizada entre torcedores de Atlético e Vasco, na Arena Joinville, no ano passado, pode estar frequentando estádios de futebol indevidamente desde setembro, confirmou a 1ª Vara Criminal de Joinville à Gazeta do Povo.
Há aproximadamente três meses, a juíza Karen Francis Schubert Reimer começou a deferir liminares que liberam os brigões da obrigação de permanecer em uma delegacia de polícia duas horas antes e duas horas depois dos jogos. A alegação é de que a situação tem comprometido a renda deles, já que poderiam estar em horário de trabalho.
Os torcedores do Atlético, portanto, apenas assinam uma certidão de presença na Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) no horário dos jogos. Após o visto, eles estão liberados, o que abre brecha para comparecer a partidas na Arena da Baixada não há fiscalização nas entradas do estádio.
"Eles vêm no horário da partida, assinam e vão embora... Não são bandidos comuns, são trabalhadores que tiveram um desvio por causa do futebol", explica o delegado Clóvis Galvão, da Demafe. "Infelizmente não temos como fiscalizar", lamenta uma assessora da vara catarinense.
-
Lula ignora ataques de Maduro ao Brasil para manter diálogo com ditadura venezuelana
-
Lula, as falas do ditador Maduro e o TSE longe da Venezuela; ouça o podcast
-
Janja em Paris: o que a representante do governo brasileiro fará durante as Olimpíadas
-
Bolsonaro diz que “querem facilitar” seu assassinato e critica medidas de Lula e do STF