Luiz Alberto estava no avião, a caminho de Amsterdã com o time sub-20, quando as portas do futebol profissional foram abertas para ele. Titular do Flamengo, Júnior Baiano estava machucado e não poderia jogar na dura semana que marcava um Fla-Flu e a final da Copa do Brasil de 1997. O técnico Sebastião Rocha não teve dúvida em mandar chamar o zagueiro de 19 anos.
"Acho que o Luiz nem chegou a conhecer a Holanda. No que ele chegou lá, já pegou o primeiro voo de volta", relembra Rocha, hoje auxiliar de Cristóvão Borges no Bahia. "Era rápido, forte, tinha muita liderança", diz Rocha.
Athirson, companheiro na base, adiciona outras qualidades. "Sempre foi um cara sério, que sabia a hora de brincar. Ótimo para o grupo", relembra o ex-lateral-esquerdo, hoje comentarista da Fox Sports.
As primeiras experiências de Luiz Alberto no Maracanã não foram as melhores. Derrota no Fla-Flu e perda do título da Copa do Brasil para o Grêmio. Em 2008, nova decepção. A derrota para a LDU, nos pênaltis, impediu o zagueiro, capitão do Fluminense, de erguer o troféu da Libertadores.
Também marcou uma derrocada na carreira. Sem se firmar em clube algum, ele chegou a ficar um ano parado, até dar a cartada final em 2012. "Nos encontramos numa pelada em Niterói e ele falou que ia jogar o Carioca por um time pequeno para se recolocar no mercado", conta Athirson.
Foi o início do caminho de volta ao Maracanã, com escala no Boavista antes de chegar ao Atlético. Agora o zagueiro espera escrever uma história diferente no estádio que ele, como bom carioca, conhece desde criança. "Minha vida sempre foi isso. Comecei em time grande, estou de novo em time grande. Vou entrar em campo e dar o máximo pelo meu time", afirmou.
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