Nos planos do meia atleticano Marcos Guilherme, 2015 seria o ano para consolidar seu nome no grupo da seleção olímpica. A quatro jogos do fim do Brasileiro, porém, o jogador de 20 anos se aproxima do fechamento da temporada mais distante de vestir a amarelinha nos Jogos do Rio, em 2016.
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O camisa do 10 Atlético, que nesta quarta-feira (18), às 21 horas, enfrenta o Palmeiras, na Arena da Baixada, não frequenta as convocações para o time nacional sub-23 desde março. Com atuações irregulares ao longo do ano, especialmente após ser titular no Mundial sub-20, em junho, na Nova Zelândia, o estafe do prata da casa do CT do Caju admite que o sonho está muito mais concorrido. Mas o empresário Rafael Stival garante que o projeto de vê-lo disputar a Olimpíada e brigar pela inédita medalha de ouro não mudou.
“Está mais difícil”, admite o empresário. “Mas porque a concorrência é grande na posição dele, com jogadores como Gabigol e Vitinho. Estudamos tudo isso anteriormente e ele está ciente de que tem de reverter... O nosso foco e trabalho ainda é direcionado para a Olimpíada. Acho que ele tem todas as possibilidades de estar lá”, completa Stival.
O agente que levou Marcos Guilherme para o Atlético em 2009 confessa que o rendimento do meia ficou aquém do esperado neste ano. Entre Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana, ele fez 31 jogos. Marcou quatro gols (média de 0,12 por jogo), deu quatro assistências e foi expulso duas vezes. Além da queda de produção da equipe, outros fatos pesaram para o momento ruim.
“Não foram coisas negativas, mas um excesso de coisas positivas”, argumenta Stival. “Ele foi destaque no Sul-Americano [em janeiro, no Uruguai], no Mundial também. Fez excelentes partidas na arrancada do time no Brasileiro. Fora de campo, ganhou um contrato novo, salário melhor, a aquisição de imóveis além da expectativa. Mas ele tem 20 anos, foi tudo muito rápido, então não tem como isso não mexer um pouco. Estamos cuidando para que seja momentâneo”, frisa.
Por isso, apesar de a temporada estar no fim, a intenção do camisa 10, cujo contrato vai até março de 2018, é deixar a melhor impressão possível nos últimos quatro confrontos, começando pelo Palmeiras, em casa. Depois, no início de 2016, a meta é aparecer nacionalmente com boas atuações na Copa Sul-Minas-Rio para novamente chamar a atenção da comissão técnica da seleção.
Tudo isso, aliado a um pouco mais de paciência da torcida, poderia alçá-lo para a Olimpíada, diz acreditar Stival. “A torcida cobra demais. Um pouco de paciência ajudaria. O Marcos é mentalmente forte, mas na fase que o clube atravessa, acaba sentindo a responsabilidade. Se ele está tranquilo, a bola entra mais fácil”, defende o empresário.
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