Everton: desfalque importante no Atlético| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Das 12 contratações do Atlético para a temporada, Everton certamente foi a mais precisa. Titular desde o primeiro jogo do ano, na vitória por 1 a 0 sobre o Brasil de Pelotas (3/4), pela Copa do Brasil, o meia de 24 anos nunca teve seu espaço questionado no Furacão, nem sob o comando de Ricardo Drubscky, muito menos com Vagner Mancini. Só que no momento mais importante da campanha, o camisa 22, responsável por ditar o ritmo da equipe, terá de assistir à partida que vale o título, no Maracanã, literalmente de camarote.

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Opinião: colunistas da Gazeta falam sobre a ausência de Everton

O cartão amarelo recebido no duelo de ida contra o Flamengo tirou o jogador da decisão da próxima quarta-feira. Aos 28 minutos do segundo tempo, para evitar que o atacante Paulinho ficasse cara a cara com Weverton, ele fez a falta e recebeu a terceira advertência no torneio. "Tive de fazer a falta, ele ia sair livre", lamentou Everton, que se junta ao lateral-direito Léo como desfalque atleticano na final.

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Os quatro gols do meia em 2013 – três pelo Brasileiro e um pela Copa do Brasil – ocultam sua importância para a equipe. Veloz e capaz de cobrir uma larga faixa do campo, o jogador, criado nas categorias de base do rival Paraná, é uma espécie de contraponto a Paulo Baier, que normalmente cadencia o jogo.

Agora sem Everton, Mancini trabalha com duas opções táticas. Ele pode escolher um substituto para tentar exercer a mesma função, ainda que com características diferentes. Nesse caso, conta com Felipe, Zezinho e Fran Mérida como opções. Outra alternativa é trocar de sistema e partir para o 4-3-3 desde o início, com Dellatorre como titular para minimizar a perda do camisa 22.

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