Vagner Mancini costuma alterar o time do Atlético constantemente| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Vinte jogos e 57 mudanças no time titular. Esse é o balanço de Vagner Mancini no comando do Atlético, que chegou às quartas de final da Copa do Brasil e ao G4 do Brasileiro sem nunca ter repetido uma escalação.

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Há dois meses no CT do Caju, o técnico paulista faz, em média, 2,8 mudanças por rodada. A maior parte delas por opção tática e suspensão de jogadores.

A principal revolução feita por Mancini aconteceu logo em sua segunda partida pelo clube. Foram cinco mudanças entre o primeiro duelo contra o Paysandu, pela Copa do Brasil, e o jogo com o Corinthians, pela oitava rodada do Nacional.

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Em outras seis oportunidades, o treinador mexeu quatro vezes no time. Foi exatamente assim na estreia do técnico (17/7), contra o Papão, em Belém. Para aquele confronto, o zagueiro Luiz Alberto, o lateral-esquerdo Pedro Botelho e o meia Everton, poupados, e o volante Bruno Silva, não inscrito no torneio, foram as modificações em relação ao time que o auxiliar Alberto Valentim utilizou no Atletiba no Couto Pereira.

Nem mesmo nas poucas vezes em que teve a chance de manter a mesma equipe de um jogo para o outro, como na partida contra o Cruzeiro (14/9), o comandante preferiu alterar uma peça ou outra.

Amanhã, às 21 horas, contra o Internacional, na abertura das quartas de final da Copa do Brasil, a sina de trocas vai persistir. Enquanto João Paulo volta de suspensão, Mancini perde o meia Zezinho pelo mesmo motivo, além de Bruno Silva, que já defendeu a Ponte Preta na competição e não pode atuar. No banco, o desfalque é o atacante Roger, que também não foi inscrito pelo Atlético para o torneio.

A capacidade de adaptação do elenco, porém, tem suprido com folga as recorrentes ausências nas escalações de Mancini. Com o substituto de Ricardo Drubscky, o Furacão conquistou 12 vitórias, empatou 6 vezes e perdeu somente 2 partidas – aproveitamento de 70%. O time marcou 33 gols e sofreu 16.

O goleiro Weverton é o único que participou de todos os jogos, seguido do zagueiro Luiz Alberto, do lateral-direito Léo e do atacante Marcelo, todos com 19 partidas sob a direção de Mancini.

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