A guerra entre o Atlético e o zagueiro Manoel está oficialmente nas mãos da Justiça. Nesta terça-feira (6), os advogados do jogador entraram com um pedido na Justiça do Trabalho para liberar o jogador do contrato com o clube, que vai até dezembro de 2015.
As alegações são as mesmas da notificação extrajudicial enviada ao clube na semana passada: pagamento de duas parcelas de direitos de imagem atrasados e prêmio pela classificação à Libertadores e assédio moral. A dívida total chegaria a R$ 155 mil.
No documento, o jogador pedia também para ser reintegrado ao elenco principal junto de uma nota de retratação no site do clube. No entanto, o Atlético apenas colocou o nome do jogador entre os convocados para a partida contra o Cruzeiro, no último sábado, em Brasília, sem pedido de desculpas. Em nota oficial, o Furacão desmentiu ainda que o jogador estivesse afastado e com pendências financeiras.
"Nós partimos da premissa que não houve atendimento à notificação, que pedia o cumprimento de uma série de condições, inclusive retratação. Para todos os efeitos, ele não foi convocado formalmente [para o jogo com o Cruzeiro]. Até que seja feito e analisado nosso pedido de liminar, ele vai continuar treinando normalmente, afastado ou não", afirma um dos advogados do jogador, Marcelo Ribeiro.
Manoel, que treina separadamente no CT do Caju desde 12 de abril, chegou a ser abordado pelo coordenador Antônio Lopes antes da última partida, mas alegou não ter condições psicológicas de viajar com o grupo.
A reportagem entrou em contato com o Atlético, mas até o momento não obteve resposta.
Afastamento via site oficial
Manoel teve seu afastamento do grupo principal comunicado via site oficial do Atlético, no fim da noite de 12 de abril, um sábado. A nota, sob o título "Respeito, disciplina e comprometimento", anunciava a ida do zagueiro para o grupo sub-23 "em função do comportamento mostrado, das declarações constantes e claras que pretende sair e não mais continuar vestindo a camisa do clube que lhe acolheu e lhe deu todas as condições desde 2006".
O Atlético anunciou, ainda, que o jogador seguiria treinando separado do restante do elenco até ser negociado ou até o término do seu contrato, em 31 de dezembro de 2015.
No dia seguinte, o empresário de Manoel, Neco Cirne, rebateu as alegações do Atlético. Segundo ele, o afastamento era represália pelo jogador não aceitar os termos de renovação de contrato propostos pelo clube. O agente acusou, inclusive, o presidente Mario Celso Petraglia de pressionar Manoel a assinar o novo vínculo.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego
Deixe sua opinião