| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

O time

Claudinei Oliveira vai manter o time base das últimas quatro rodadas para o duelo contra o Galo, hoje, às 19h30. O único desfalque rubro-negro é Cleberson, suspenso, que dá lugar a Willian Rocha. O atacante Cléo e o zagueiro Gustavo, que não atuaram contra o Fluminense, voltam à equipe naturalmente. Marcos Guilherme também vai para o banco. "A base é essa, não tem por que mudar", diz o treinador, que voltou a fazer o Furacão jogar bem e, principalmente, afastou o clube do rebaixamento. Antes do início da rodada a distância para a ZR era de dez pontos, com 21 ainda em disputa no Brasileiro.

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Revelação do último Brasileiro, o atacante Marcelo Cirino nunca sofreu tanto com sua pontaria quanto nesta temporada. Em 33 jogos até aqui, o camisa 7 precisou de 59 finalizações para marcar quatro gols – média de 11,8 tentativas por bola na rede. A sete rodadas do fim do campeonato, ele tenta encerrar o ano com pelo menos os mesmos nove gols de 2013. A empreitada inicia hoje, às 19h30, contra o Atlético-MG, na Arena da Baixada.

Veja o número de gols que Marcelo fez pelo Atlético

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No ano passado, quando despontou no cenário nacional, Marcelo arriscou contra a meta adversária 66 vezes, com média de 7,3 chutes por gol marcado. Os números de 2012, no entanto, foram ainda melhores. Na Série B, com nível de competição mais baixo, o atacante fez 16 gols em 45 arremates, o que significa dizer que ele marcou um gol a cada 2,8 tentativas (veja os dados no gráfico).

Variação normal para um atleta de apenas 22 anos, garante o técnico Ricardo Drubscky, que o comandou na campanha do acesso à elite. "Acho normal o jovem variar seu rendimento por questões óbvias. O Marcelo é um garoto ainda e tem muito talento. Já fez muita coisa boa pelo Atlético, mas a bola está teimando em não entrar. É uma fase", diz o técnico do Goiás.

Dois fatores interferiram no rendimento do maringaense em 2014. Primeiro, uma lesão no tornozelo direito o tirou de combate por metade dos oito jogos do Furacão na Libertadores. Depois, durante a parada para a Copa do Mundo, uma negociação frustrada com o Corinthians também pesou, nem que seja indiretamente, na queda de produção.

A grande diferença, porém, está dentro de campo. A marcação sobre o camisa 7 aumentou consideravelmente. Com seis jogos a menos do que na campanha passada, ele já sofreu dez faltas a mais (113) e é o jogador mais caçado do Nacional. "É um dado interessante. Ele realmente é muito visado. Quando jogo contra o Atlético e o Marcelo está em campo, sempre peço atenção redobrada nele", reconhece Drubscky.

Apesar de relevante, o número de gols não é a principal preocupação da revelação do CT do Caju, avaliado em R$ 28,8 milhões, segundo a Pluri Consultoria. "Ele está preocupado em manter o melhor nível dele. Mas a informação é boa para motivá-lo ainda mais", aposta o empresário do jogador, Pablo Miranda.

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Seu último gol foi na 21.ª rodada contra o Vitória, na Baixada. São, assim, dez rodadas sem correr para o abraço neste Brasileirão.