O meia do Atlético, Luciano Cabral, acabou detido pela polícia no final da tarde de terça-feira (3). O jogador se apresentou voluntariamente para prestar esclarecimentos sobre um assassinato ocorrido no último domingo (1º), em General Alvear, em Mendoza, no oeste da Argentina.
Cabral tranquiliza Atlético após suspeita de homicídio descartada
Leia a matéria completaInicialmente, a participação do jogador na morte de Joan Villegas foi descartada. O pai do atleta, e um menor de 17 anos, foram apontados como os autores do homicídio e estão presos. Entretanto, a polícia decidiu ouvir o depoimento do meia do Furacão para esclarecer o envolvimento ou não dele.
Villegas, 27 anos, foi morto durante uma briga na manhã de 1º de janeiro. De acordo com a investigação, cinco homens agrediram a vítima, que acabou morrendo com afundamento de crânio, após ser golpeado com uma pedra.
Cabral entrou em contato com o Rubro-Negro também na terça-feira (3), para tranquilizar o clube sobre o ocorrido. “Ele disse que poderíamos ficar tranquilos, que não precisávamos nos preocupar. Ele volta no dia 11 para a pré-temporada e aí vamos saber mais detalhes e a comissão técnica vai decidir o que fazer com o atleta”, declarou Luiz Sallim Emed, presidente do Atlético.
Luciano Cabral chegou ao Furacão em julho de 2016, para a disputa do Campeonato Brasileiro. O jovem de 21 anos pertence ao Argentinos Juniors, da Argentina, e chegou por empréstimo até a metade de 2017, com opção de compra.
Argentino de nascimento, mas naturalizado chileno, o meia acumula convocações para as seleções de base do Chile. Na Baixada, entretanto, enfrentou dificuldades com lesões e teve poucas oportunidades. Ao todo, atuou em seis partidas no Brasileirão, sem marcar nenhum gol.
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