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Paulo Autuori tem criticado com frequência a CBF pelo calendário apertado. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Paulo Autuori tem criticado com frequência a CBF pelo calendário apertado.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Se a tarefa de vencer longe de Curitiba no Brasileiro já não tem sido fácil para o Atlético, o clube terá uma dificuldade extra na próxima tentativa, contra o Vitória, no próximo domingo (7), às 17 horas.

TABELA - confira a classificação do Brasileiro

Dono de apenas 14% de aproveitamento como visitante, o Furacão teve a partida adiantada pela CBF, fato que gerou duras críticas do técnico Paulo Autuori. Originalmente o duelo seria na segunda-feira (8), às 20 horas, mas foi transferido para atender à grade de televisão.

“Tínhamos tudo programado e de repente mudam o jogo. O resultado disso é que a equipe vai ter de voltar de Salvador partida no meio. Não temos mais tempo hábil para conseguir colocar toda a delegação no mesmo voo”, criticou o treinador, após a vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, sábado (29), na Arena da Baixada.

“O que é isso? Tem que bater forte [na CBF]. É impossível na reta final de campeonato ter de dividir a delegação. É coisa de amador”, emendou Autuori, que explicitamente culpou a CBF pela alteração forçada no planejamento atleticano. A mandatária do futebol nacional, aliás, tem sido alvo do técnico atleticano desde o início do campeonato. O calendário apertado é o principal alvo do comandante do Furacão.

Com 51 pontos, dentro do G6, o Atlético precisa derrotar os baianos para continuar na zona de classificação à Libertadores 2017 sem depender de nenhum outro resultado.

Mas mesmo com a probabilidade de classificação aumentada após a extinção do G4, Autuori voltou a bater na mudança feita durante o andamento da competição.

“Claro que é importante chegar, mas vou continuar a criticar a maneira com que foi feito. São os arranjos da Conmebol, que não toma as atitudes que tem de tomar com o presidente da CBF e, pelo contrário, oferece duas vagas. Para mim é um absurdo a maneira que levam o futebol brasileiro”, disparou o carioca de 60 anos, duas vezes campeão da Libertadores e uma vez do mundial.

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