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Técnico do Atlético, Paulo Autuori, após cumprimentar o técnico do Coritiba, Paulo César Carpegiani. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Técnico do Atlético, Paulo Autuori, após cumprimentar o técnico do Coritiba, Paulo César Carpegiani.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O técnico Paulo Autuori usou uma sentença simples para resumir, na opinião dele, o que aconteceu na tarde deste domingo (19), na Arena da Baixada. O jogo entre Atlético e Coritiba, que seria transmitido de maneira inédita pela internet, não aconteceu por causa de uma queda de braço entre a dupla Atletiba e a Federação Paranaense de Futebol.

Queda de braço entre Federação e clubes faz Atletiba não acontecer

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“Até brinquei ali no vestiário, tinham pessoas de outros países, Estados Unidos, Turquia, Argentina... Muito prazer, futebol brasileiro”, ironizou o comandante do Furacão.

Para o treinador carioca, o motivo alegado para a não realização do jogo – falta de credenciamento de imprensa dos profissionais que estavam no gramado fazendo a transmissão – não era forte o suficiente para que impedir a bola de rolar.

Como os clubes não aceitaram retirar a equipe contratada do gramado, o árbitro Paulo Roberto Alves Jr, sempre alegando cumprir ordens, não deu início ao jogo da quinta rodada do Paranaense.

“Foi esse mesmo o motivo? Não creio”, comentou o treinador, que deixou nas entrelinhas uma ordem superior. “A Federação não teria cacife para tomar uma decisão dessas”, opinou.

Autuori também ressaltou seu total apoio à decisão das diretorias da dupla Atletiba, que não aceitou a venda dos direitos de transmissão do Estadual 2017 para a Globosat. Os outros dez times do campeonato fecharam por três anos por um valor de aproximadamente R$ 4 milhões por temporada para ser divido entre eles.

“Dá orgulho poder ver que existem instituições e pessoas de força e coragem, com ideias embasadas, que querem mudar os rumos do futebol brasileiro”, enfatizou.

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