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Bilheteria da Arena: ingresso VIP teve apenas 10 compradores | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Bilheteria da Arena: ingresso VIP teve apenas 10 compradores| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Lance a lance

Atlético x Goiás, 19h30

www.gazetadopovo.com.br/esportiva

O decreto presidencial nº 8.166, de 23 de dezembro de 2013, fixou o salário mínimo nacional em R$ 724. O torcedor que quiser assistir ao jogo entre Atlético e Goiás hoje, às 19h30, no setor mais luxuoso da Arena da Baixada, terá de acrescentar R$ 76 à remuneração. Com o tíquete avulso a R$ 800, o Furacão lidera – e com folga – o ranking do ingresso mais caro do Brasileiro, de acordo com os boletins financeiros divulgados a CBF. O jogo marca a despedida rubro-negra em casa em 2014.

INFOGRÁFICO: Confira os ingressos mais caros de cada clube

Palmeiras e Grêmio, ambos donos de arenas modernas, mas ausentes da Copa do Mundo, ocupam a segunda colocação da lista: R$ 500 por ingresso. Valor 37,5% menor do que o praticado na área nobre do Joaquim Américo, localizada no anel intermediário da reta da Brasílio Itiberê e que conta com estacionamento e entradas próprias, além de outros luxos. Um lounge de 3.200 m² climatizado, decorado e mobiliado, além de e alimentação exclusiva, são alguns deles.

A taxa de ocupação do Setor VIP atleticano, no entanto, é bastante baixa. Em nove partidas desde a reinauguração do estádio, o local recebeu dez visitantes, sem contar os sócios que pagam o montante mensalmente e têm acesso a todas as partidas em casa no período. Oito compraram entrada inteira, enquanto dois optaram por meias-entradas. A arrecadação total foi de R$ 7,2 mil.

Para efeito de comparação, o Tricolor gaúcho faturou R$ 8 mil só na última rodada em casa – 16 entradas vendidas. Já o Porco, que inaugurou oficialmente o Allianz Parque contra o Vitória, na semana passada, comercializou 962 tíquetes e faturou R$ 481 mil com o filão de alto padrão.

Segundo matéria publicada no site oficial atleticano em setembro, o Setor VIP, que comporta 1.000 assentos, tem 63 associados, entre eles o ex-jogador e vereador Paulo Rink, que adquiriu dez cadeiras. O mais novo sócio é o indiano Sundeep ‘Sunny’ Narang, presidente do Anglian Omega Group, parceiro do Furacão na Índia.

Empresas como a Caixa, patrocinadora do clube, Harman (JBL), NET, Panasonic, PPG/ Tintas Renner, Senior Sistemas, Tecnogran, Votorantim Cimentos também aderiram aos lugares mais caros do futebol brasileiro.

Do outro lado da Baixada, no anel intermediário da reta da Getúlio Vargas, estão 35 camarotes, com opções de 12, 16 ou 20 poltronas. A área é ainda mais exclusiva e não há tíquetes à venda.

Cada camarote tem sala mobiliada privativa, ar condicionado, televisão e minibar. Um serviço de buffet faz o atendimento aos convidados. As vagas de garagem também têm acesso privado. Empresas como Umbro, Coca-Cola, NB Par, Triunfo, Pesa, Furukawa, Ecoverde Seg, Amil, Sotil e HDI Seguros utilizam o espaço para realizar ações de relacionamento com clientes regularmente.

Na última quarta-feira, na final da Copa do Brasil, a administradora do Mineirão chegou a igualar o preço regular aplicado pelo Atlético no duelo decisivo entre Galo e Raposa. O valor, porém, foi uma exceção.

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